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Brasileirão - 2023

CBF quer tolerância zero com reclamações durante revisão do VAR

Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem, durante pré-temporada dos árbitros no Rio - Rodrigo Ferreira/CBF
Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem, durante pré-temporada dos árbitros no Rio Imagem: Rodrigo Ferreira/CBF

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

05/04/2023 14h42

A comissão de arbitragem da CBF orientou os árbitros para que adotem uma política de tolerância zero com reclamações durante as revisões do VAR.

O que aconteceu

A ordem é que o árbitro mostre cartão amarelo caso algum jogador se aproxime dele para reclamar enquanto há revisão da jogada.

O mesmo será aplicado se o árbitro estiver ao monitor revendo o lance e aparecer alguém reclamando perto dele.

A comissão de arbitragem não quer os árbitros inibidos, caso seja preciso expulsar algum jogador ou membro de comissão técnica por reclamação reiterada.

A determinação será aplicada nas competições nacionais, como Brasileirão e Copa do Brasil.

Novo contexto

Os árbitros irão informar as decisões à beira do campo, algo que já aconteceu no Mundial de Clubes da Fifa. A informação sairá nos sistemas de som dos estádios e na transmissão.

Os detalhes sobre os novos procedimentos estão sendo passados aos clubes. A CBF preparou um material em vídeo e contará com instrutores locais representando o presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme.

Para os árbitros, os conceitos estão sendo reforçados durante a pré-temporada, que começou nesta semana, no Rio.

O que eles disseram

Toda vez que um árbitro vier à zona de revisão e nessa trajetória ele for pressionado, ele vai parar e mostrar amarelo. Se o mesmo jogador voltar atrás dele, é amarelo e vermelho. Se estiver na zona de revisão e tiver alguém perturbando ele, vai mostrar cartão amarelo. Ele vai ter que falar a decisão dele. Antes dele falar, se alguém pressionar, vai receber cartão amarelo. Os árbitros estão sendo muito bem orientados quanto a isso. É uma instrução obrigatória".

Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF

O presidente Seneme nos instruiu e fez as instruções em conjunto com clubes e jogadores. Fazemos parte do futebol. A orientação é essa, que possamos fazer o uso da ferramenta do VAR de uma forma tranquila. Ao final do processo, o que os árbitros querem é legitimar o resultado".

Bruno Arleu, árbitro Fifa-RJ