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Jornal revela estratégia da defesa de Daniel Alves em novo depoimento

Daniel Alves durante Camarões x Brasil pela Copa do Mundo 2022 - Sebastian Frej/MB Media/Getty Images
Daniel Alves durante Camarões x Brasil pela Copa do Mundo 2022 Imagem: Sebastian Frej/MB Media/Getty Images

Do UOL, em São Paulo (SP)

14/04/2023 09h11

Daniel Alves tem um novo depoimento marcado no Tribunal de Justiça da Catalunha na próxima segunda-feira (17), e sua defesa já traçou uma estratégia.

O que aconteceu?

A ideia de Cristóbal Martell, advogado de Daniel Alves, é que o brasileiro insista na ideia de que as relações sexuais com a suposta vítima foram consentidas.

A defesa irá utilizar as câmeras de segurança da boate Sutton para mostrar que ela entrou no banheiro, onde teria acontecido o crime, por vontade própria.

Outro base da defesa são as mensagens que Bruno Brasil trocou com a prima da vítima noites depois do ocorrido. Os dois estavam presentes na boate na noite em que a vítima acusa Daniel Alves de tê-la estuprado.

Para a equipe de Daniel, as mensagens "refletem normalidade e garantem que, no momento da conversa, a prima já sabia o que havia acontecido no banheiro".

A interpretação feita do lado da vítima é de que "o que o chef brasileiro fez foi entrar em contato com eles para estabelecer um relacionamento e identificar se em algum momento pretendiam fazer uma reclamação".A informação é do jornal espanhol Mundo Deportivo.

Entenda o caso

Daniel Alves está preso preventivamente desde janeiro, acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona no fim do ano passado.

O Ministério Público e a defesa da mulher que denunciou a agressão sexual pediram prisão provisória e a juíza aceitou o pedido, sem direito a fiança.

O brasileiro vai ficar preso até a investigação terminar. Autoridades espanholas estão tomando depoimento de testemunhas, fazendo a perícia do local e avaliando os exames médicos.

O jogador já apresentou três versões diferentes sobre o que aconteceu na noite do suposto crime.

Ele pode pegar até 12 anos de prisão se julgado culpado.