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Com Marcelo e Felipe Melo, Diniz fala em rodízio para aguentar sequência

Fernando Diniz, técnico do Fluminense, durante jogo contra o América-MG - Gilson Junio/AGIF
Fernando Diniz, técnico do Fluminense, durante jogo contra o América-MG Imagem: Gilson Junio/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

15/04/2023 20h38

Com time misto, o Fluminense venceu o América-MG, por 3 a 0, neste sábado (15), em sua estreia no Campeonato Brasileiro. Jogadores mais experientes como Marcelo e Felipe Melo foram poupados por Fernando Diniz e, segundo o próprio treinador em entrevista coletiva, o tratamento com esses atletas tem que ser diferente dos demais, principalmente dos jovens, para a sequência das competições.

"Pode acontecer como pode não acontecer [poupar jogadores]. Nesse momento da temporada, com as viagens e jogadores ainda se adaptando... Tem o Felipe Melo, o Marcelo que vem de três partidas. O Arias teve um incômodo ontem, se não ele teria jogado. Ele até queria jogar, a gente que por precaução resolveu poupá-lo", começou dizendo o treinador.

"O Keno também estava um pouco mais desgastado, então a gente foi respeitando aquilo que os jogadores estavam sentindo. A gente tem o jogador para jogar. E no fundo está sendo bom isso, porque o time está ganhando entrosamento com mais jogadores podendo jogar. A gente está vendo a necessidade de trocar jogadores, cada um tem uma especificidade. Não dá para tratar o Felipe Melo igual eu trato o André. Impossível. E nem o Marcelo como eu trato o Alexsander. Eu só não posso ficar fazendo afirmações dizendo que vai ser assim ou assado, vou procurar sempre botar o melhor time para o próximo jogo e tendo uma coerência que pede a temporada", completou Diniz.

O que mais ele disse?

Primeiro tempo: Acho que começamos o jogo bem, a gente tinha uma estratégia de variar o jogo curto e o jogo longo. Logo no primeiro minuto já tivemos uma chance clara com o Pirani. Aí depois teve um lance com o Cano no meio, que ele errou o passe, e acho que aquilo tirou um pouco da confiança do time. A gente sabia que o América ia exercer uma pressão muito forte. A gente foi se adaptando ao jogo. No primeiro tempo, já começamos a jogar um pouco mais com a bola longa."

Melhora com Lelê: "No segundo tempo corrigimos, o jogo estava pedindo um outro tipo de abordagem. Colocamos o Lelê para poder, junto do John Kennedy, fazer um jogo de posse, um pouquinho mais verticalizado. Encaixou super bem, conseguimos fazer três gols. Ainda tivemos os pênaltis e outras três chances claras para marcar. Foi um segundo tempo excelente."

Apoio a Pirani: "O Pirani eu acho que começou bem, mas o jogo foi ficando muito físico. A gente estava com dificuldade para fazer as aproximações que treinamos. A partir daí, para o Pirani o jogo deixa de ser interessante. É um jogador muito leve. Ele teve alguns erros que, na minha análise, estavam muito perto do acerto. Ele quase acertava, mas perdia um pouco do equilíbrio, do domínio e acabava perdendo a bola. Na dinâmica do jogo, ele não fez um jogo ruim."

Elogios a Lelê: "Ao contrário do Lelê, que tem capacidade de sustentar um jogo físico muito grande, é um jogador de velocidade e de finalização. A partida do Lelê hoje foi excelente, principalmente os 30, 35 minutos do segundo tempo. Depois ele cansou um pouco, tanto ele quanto o John Kennedy. São jogadores de força, de velocidade e que têm boa técnica. Acho que a aquisição do Lelê vai nos ajudar muito."

Batedores de pênalti: "Na realidade, a gente tem três possíveis batedores. O Ganso, o Arias e o Cano, mais ou menos nessa ordem. O Cano estava treinando mais esses dias, é um cara acostumado a bater pênalti e a marcar gols. Então são três possíveis batedores. O Lima também bate muito bem, poderia bater, mas é uma coisa que eles decidiram ali no campo. Poderia ter sido tanto o Ganso quanto o Cano."

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