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Fora da Nike, Vini Jr tem ofertas de todas as marcas, mas não abre negócio

Do UOL, em São Paulo (SP)

18/04/2023 12h00

Vinicius Jr tem sido assediado por todas as marcas de fornecimento de materiais esportivos desde que rompeu com a Nike, mas não abriu negociação com nenhuma delas.

O que aconteceu

Vini Jr e seu estafe só vão negociar ao fim da temporada. Não há pressa por parte do atleta e seus arredores em fechar com um novo patrocinador.

O jogador do Real Madrid recebeu contato de todas as marcas do mercado. Fora da Nike desde fevereiro, Vini tem despertado interesse do mercado e não foram apenas gigantes como Adidas e Puma que procuraram o atleta.

Apesar do assédio do mercado, Vini e seu estafe sequer ouviram números. Desde o litígio com a Nike, antecipado pelo UOL Esporte, o estafe do atleta avisa que o problema não é de ordem financeira.

Os valores não serão tão decisivos quanto o projeto apresentado. O objetivo do atacante é encontrar o parceiro certo e que esteja disposto a investir na sua marca por meio de campanhas e ativações a nível mundial.

Há também a questão de adaptação do atacante à nova chuteira. Vini chegou a jogar com uma chuteira preta quando conseguiu se desvincular da Nike, mas não se adaptou e voltou a utilizar sua Mercurial antiga.

Em nota oficial, a Nike afirmou que "não comenta detalhes de contratos respaldados por cláusulas de confidencialidade".

Entenda o caso

Como UOL antecipou, Vini Jr entrou em litígio com a Nike no fim do ano passado. A fornecedora de material esportivo o patrocinava desde os 13 anos.

Vini utilizava chuteiras da Nike por força de contrato, que iria até 2028, e agora está "livre".

A causa da briga não foi somente de ordem financeira. Vini Jr acredita que recebia um tratamento injusto da marca.

Vini era o principal ativo da Nike na seleção brasileira, mas usou na Copa do Mundo a chuteira Mercurial da coleção antiga.

O 'Malvadeza' não participou dos últimos eventos da patrocinadora, nem mesmo do filme de lançamento do novo uniforme da seleção — no qual, em teoria, deveria ser a estrela dada a convergência de interesses: a Nike patrocina o Brasil e também tinha parceria com o atacante do Real Madrid.

Vini teve ascensão midiática meteórica na Copa e estampou diversos comerciais, aparecendo para o público brasileiro até mais do que Neymar nos intervalos dos jogos da seleção.