Lázaro admite frustração e explica entradas de Roni e Romero em derrota
Fernando Lázaro, técnico do Corinthians, admitiu a frustração da derrota para o Argentinos Juniors e explicou o motivo de Roni e Romero terem entrado no 2° tempo da partida em questão, válida pela Libertadores.
Substituições no intervalo. "O Cantillo estava com desconforto. Ele saiu por uma questão muscular. O Roni entrou e a gente entendia que, no 2° tempo, teríamos que atacar mais o adversário sem a bola para pressionar à frente. O Roni daria essa sustentação porque teríamos que nos expor, mas o Cantillo foi por desgaste. A entrada do Romero pelo lado era para buscar profundidade trazendo o Giuliano para dentro. Acho que o lado direito conseguiu produzir bem com Fausto, Du e Romero para definir melhor as jogadas. [...] A entrada do Romero foi positiva por ser um cara de pé direito, mais [útil] do que um canhoto que trouxesse a bola para dentro em uma região congestionada do campo."
Opção por Balbuena. "A ideia foi atrair uma primeira marcação para uma bola que fosse colocada em disputa ou que buscasse o espaço nas costas da defesa para construir e, a partir dali, criar situações. Isso é um ponto da opção do Balbuena: é uma bola que utiliza bastante o pivô e temos consciência disso. Entendemos que era um jogo de muito duelo aéreo, e ele esteve bem nessas disputas."
Gol cedo. "Um placar favorável condiciona a ideia de o adversário de continuar circulando a bola para te atrair, criar espaços e explorar. Eles fizeram isso bem no 1° tempo e a gente, por ter tomado o gol, teve ânsia para pressionar. Às vezes, não é a melhor situação. Em um segundo momento, tivemos que correr riscos e forçar. Tivemos uma segunda parte melhor do que a primeira, o nosso jogo fluiu mais pelos lados e conseguimos criar, mas não conseguimos concluir com precisão. Poderíamos ter empatado, mas não conseguimos ter esse retorno no placar e entrar no jogo novamente."
Ganha-perde. "A gente tem oscilado. A sequência tem sido de alternância de resultado e desempenho. Não é uma sequência ruim, mas tem alternado, e isso nos incomoda. Os resultados negativos, como o de hoje, não são o objetivo, queremos constância e buscamos isso. Conseguimos um resultado fora de casa, e esse resultado em casa seria importante para consolidação. [A disputa] está em aberto, é um grupo difícil e temos um jogo contra o Del Valle. Penso em trabalhar, sempre buscando corrigir. A gente está batalhando nesse sentido de buscar uma constância maior e menos oscilação."
Torcedores revoltados. "É claro que minha origem é notória. Isso não impacta, eu conheço o sentimento do torcedor, há muito tempo não éramos derrotados em casa e sei o quão frustrante foi. Sei o que gera em relação à sequência de um resultado aliado a outro que também não foi positivo na Copa do Brasil. Isso gera uma pressão e uma cobrança, mas faz parte, sei o que é isso. Entendo o sentimento do torcedor e respeito demais. O que tenho a dizer é que nossa busca é continuar trabalhando para melhorar. Saímos tristes e lamentando o resultado. Entendo a cobrança do torcedor."
Barletta, Pedro e Adson no banco. "A gente colocou um atacante por um lado, outro de outro e depois a opção era pelo preenchimento de área, já tínhamos gente pelos lados. Às vezes, colocar atacantes nem sempre te faz mais ofensivo: não adianta colocar [atacantes] na última linha e a bola não chegar. Estávamos com o meio campo tentando girar a bola. O Paulinho entrou nesse plano mais à frente para ter essa chegada — além da retenção e disputa no jogo aéreo. O time foi criando situações no 2° tempo, estava próximo, finalizando..."
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