Organizadas do Corinthians repudiam acerto com Cuca e citam estupro
A Camisa 12 e a Pavilhão 9, duas das principais torcidas organizadas do Corinthians, se manifestaram contra a contratação do técnico Cuca, anunciada na tarde de hoje (20). (Veja as notas completas no final da matéria)
O que aconteceu?
A Camisa 12 definiu a contratação de Cuca como "uma das maiores vergonhas", em um comunicado postado nas redes sociais.
A organizada também diz que a história do clube não pode aceitar a chegada do treinador, que foi condenado por estupro de uma jovem de 13 anos em 1987.
"O Corinthians foi fundado para ser o clube dos excluídos, dos pobres, que abraçou muita gente. O que está em jogo é a reputação de um dos maiores movimentos sociais desse País", diz parte da nota.
A Pavilhão 9 também mencionou o caso de estupro do qual o treinador acabou condenado e o definiu como "escândalo de Berna".
A Estopim da Fiel, Fiel Macabra e a Coringão Chopp também se manifestaram contrárias à contratação de Cuca.
A Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, não se manifestou sobre a contratação.
Caso Cuca
Cuca e outros três jogadores do Grêmio (Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi) foram acusados de estuprarem Sandra Pfäffli, que tinha 13 anos na época, na Suíça.
Todos os quatro ficaram presos por quase 30 dias e retornaram ao Brasil após prestarem depoimentos. Cuca foi condenado dois anos depois a cumprir 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil.
Apesar da condenação, ele nunca foi preso. Na época do acontecido, Cuca tinha 24 anos.
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