Sócio da 777 viaja ao Rio por Maracanã e para acompanhar Vasco e Palmeiras
Sócio-fundador da 777 Partners, Josh Wander estará no Rio de Janeiro para acompanhar o Vasco e Palmeiras e também para "marcar presença" e acompanhar os desdobramentos dos rumos da administração do Maracanã, algo que interessa à empresa norte-americana que detém a SAF vascaína.
O que acontece
Josh Wander chegará ao Rio de Janeiro junto com o diretor-executivo de futebol do Vasco, Paulo Bracks, que participou de reuniões com a 777 Partners na Europa.
O executivo norte-americano é uma das principais figuras da empresa que controla a SAF do Vasco e detém outros clubes espalhados pelo mundo, como Hertha Berlim, Genoa, Standard de Liège, Red Star FC, Melbourne Victory e Sevilla (participação minoritária).
Wander vê a questão do Maracanã como algo prioritário, e fez questão de viajar até o Rio de Janeiro para "marcar presença" e acompanhar de perto a polêmica que envolve a dupla Fla-Flu e o Governo do Rio de Janeiro.
A última vez que Josh Wander esteve no Rio foi justamente para se reunir com o governador, Cláudio Castro, sobre o Maracanã. O encontro aconteceu no dia 1º de setembro do ano passado.
A reunião, na ocasião, contou ainda com a presença de outros executivos da 777: Juan Arciniegas, Nicolás Maya, além do CEO da Vasco SAF, Luiz Mello.
Uma nova reunião da 777 com Cláudio Castro aconteceu em dezembro, desta vez apenas com a presença de Juan Arciniegas e Luiz Mello.
Vasco e Palmeiras se enfrentam neste domingo, às 16h, no Maracanã, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Batalha judicial
A disputa pela administração do Maracanã tornou-se uma batalha judicial.
Na manhã de hoje (20), o Vasco ingressou com um pedido de liminar solicitando que a Justiça impeça que uma sétima renovação automática do Termo de Permissão de Uso (TPU) aconteça para a dupla Fla-Flu sem que seja aberta uma concorrência.
O Cruz-Maltino acionou a Justiça para que a Secretaria da Casa Civil realize um chamamento público antes de assinar o novo "termo de permissão de uso temporário" (TPU) do estádio.
O clube alega que já vem demonstrando a intenção de gerir o estádio via TPU e foi impedido em duas oportunidades anteriores.
O Vasco diz que, em outubro, havia pedido para participar da concessão temporária e não obteve resposta do Governo, que renovou automaticamente com a dupla Fla-Flu.
"Essa foi a sexta renovação consecutiva em benefício de Flamengo e Fluminense, sob o argumento de que qualquer chamamento público, nesse momento, seria contraproducente . Ou seja, sob a falsa premissa de ausência de outros interessados", diz trecho do documento.
A diretoria ressalta ainda que notificou extrajudicialmente os órgãos estaduais há nove dias, reiterando o pedido feito sete meses atrás, e novamente não teve retorno.
"Como demonstrado, o próximo TPU está em vias de ser renovado - e desde outubro/22 o impetrante vem tentando participar de sua celebração, requerendo, ao menos, que sua oferta seja recebida. No último mês de março de 2023, o impetrante encaminhou notificação à autoridade coautora, respondida de forma evasiva. Nova notificação foi encaminhada no dia 11.04.2023, sem, no entanto, que fosse atendido o pleito", aponta o Vasco em outro momento
O atual contrato para a gestão do Maracanã termina no próximo dia 25. O andamento do processo de licitação foi suspenso em outubro do ano passado, após pedido do TCE.
A Justiça notificou o Governo na tarde de hoje (20) e estipulou um prazo até a próxima segunda-feira (24) para que o órgão se manifeste sobre o assunto.
Na última terça-feira, o Vasco conseguiu na Justiça o direito de enfrentar o Palmeiras, pelo Brasileiro, no Maracanã. O jogo vai acontecer dois dias antes do fim do contrato de Fla-Flu com o estádio.
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