Abel conta o que disse no intervalo antes de o Palmeiras virar sobre Cerro
O técnico Abel Ferreira revelou o que disse aos jogadores no intervalo antes da virada do Palmeiras sobre o Cerro Porteño, na Libertadores
Papo no vestiário. "Pedi calma. Sei que nenhum jogador entra com a vontade de não ir bem, mas às vezes o subconsciente nos relaxa. Disse que se igualássemos o nível competitivo e a vontade do adversário, estaríamos mais próximos de ganhar. Se ficássemos esperando só a qualidade resolver..."
Volta por cima. "Não estivemos tão criativos no 1º tempo, mas por mérito do adversário. Foi recuperar a base, fico feliz pelos jogadores reconhecerem e fizerem um bom 2º tempo. Parabéns aos nossos jogadores."
O Palmeiras tomou um gol no início do jogo, mas virou com Gómez e Navarro na segunda etapa.
Atuação do Cerro. "Equipe intensa, fortíssima na marcação. Acredito que uma equipe não consegue ter essa intensidade no jogo todo. Meus jogadores também entenderam no intervalo que podem fazer melhor. Fizemos substituições táticas, mantivemos a calma, jogamos todos juntos."
Dedo do técnico."Treinador fica feliz quando faz trocas e os jogadores entendem que são todos importantes. Alterações foram no momento certo, interpretaram bem o que a gente pediu."
Dificuldade do jogo. "Não criamos muitos gols, mas criamos muito volume. Vitória justa, difícil. Times que jogam contra o Palmeiras, independentemente da divisão ou competição, dão a vida. Temos que estar preparados para isso, igualar a vontade dos adversários de querer derrotar a gente. Impusemos nossa qualidade e foi isso que aconteceu."
Atuação de López. "Esse tipo de jogo pro Flaco não é o melhor porque é de duelo, jogo agressivo, com marcação adversária muito apertada. Não são essas as características dele. Sinto que ele se sente mais a vontade quando joga com outro parceiro na frente."
Gol de Navarro. "Muito contente por ver os centroavantes recuperarem a forma. Processo de evolução não se faz de um dia para o outro. Feliz por ser o Navarro a nos dar o gol da vitória."
Jogar no Morumbi. "Tapete top, campo espetacular. Gosto de jogar aqui, mas não é nossa casa. É mais vantajoso para o Cerro do que pra nós. Onde eu queria jogar era lá no Chiqueiro. Aqui é tudo aberto e o barulho sai, não sente a vibração da torcida, mas todos juntos somos fortes."
Elogios a Gómez. "Para mim, os grandes jogadores são aqueles que fazem a equipe melhor. É o caso dele. Aquele que faz o time grande. Os outros não podem ficar com ciúmes (risos)".
Dias de descanso. "É o campeonato, a programação que temos, não há outra forma. Isso na Europa é impossível, onde as coisas são organizadas com competência. Única coisa que pedi à minha diretoria é que desse pelo menos três dias para ter um descanso completo, mas não é assim que funciona."
'Construtivo'. "Não sou crítico, sou construtivo. Procuro que as pessoas entendam a importância de ter três dias de descanso para jogar no quarto. Acredito que com um pouco de flexibilidade, competência e reunião entre CBF, clubes e televisão, que se pode fazer isso. Na Europa se faz, por que aqui não se pode fazer? Só que é preciso mexer onde ninguém quer. Por isso é sempre igual."
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