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Duílio fala sobre ato de jogadoras do Corinthians: 'é um clube democrático'

Do UOL, em São Paulo

23/04/2023 22h51

Presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves falou, após derrota para o Goiás, sobre o ato organizado pelo time feminino alvinegro, hoje, nas redes sociais.

A manifestação das atletas aconteceu após a contratação de Cuca para o comando técnico do time masculino.

Reunião com as jogadoras e defesa da democracia: "Corinthians é um clube democrático, é a democracia. É o clube do "respeita as minas" e elas têm todo direito de se posicionar. Estive com elas, conversamos por mais de uma hora e meia ontem, foi tudo conversado, explicado e elas têm todo o direito de colocar a posição delas".

Foi um protesto?: "Dá para entender como protesto, mas dá para entender também como reforçando o que é o Corinthians, que é o clube do "respeita as minas" e nós vamos continuar tratando-as e fazendo tudo o que for possível para que a gente ajude na campanha das mulheres"

Apoio ao futebol feminino em sua gestão: "Muitos falam que é marketing o 'Respeita as minas', mas, na minha gestão, não teve nenhuma campanha de marketing falando isso, mas sim um apoio incondicional ao futebol feminino, à implantação de toda a categoria de base do futebol feminino no clube, profissionais trabalhando em todas as áreas, médica no futebol masculino, terapeuta no futebol masculino, assessora de imprensa".

Incentivo seguirá: "O Corinthians segue com todas as campanhas e todo o investimento para o desenvolvimento dessa categoria".

O protesto do time feminino

Todas as jogadoras compartilharam um texto nas redes sociais. Elas destacaram o comprometimento do clube em questões que envolvem valorização e proteção às mulheres. O nome de Cuca, técnico do masculino, não foi citado.

Postagem aconteceu aos 40 minutos do segundo tempo partida do masculino contra o Goiás, pelo Brasileirão. O jogo marcou a estreia de Cuca como técnico.

Movimento acontece dias após Cuca ser anunciado como técnico do masculino. O treinador foi condenado a 15 meses de prisão do treinador por participação em um estupro a uma jovem de 13 anos em um hotel em Berna, na Suíça, em 1987, quando ainda era jogador do Grêmio.

O técnico Arthur Elias também postou a mesma mensagem em suas redes sociais.

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