CEO do Cruzeiro diz que acordo com Mineirão pode sair esta semana

Cruzeiro e Minas Arena podem anunciar ainda esta semana um acordo para que o clube volte a jogar no Mineirão. As tratativas têm evoluído nos últimos dias, de acordo com o CEO cruzeirense, Gabriel Lima, e podem ter final feliz até amanhã (28).

De 0 a 10, eu vou no 7. Falta pouco. São alguns pontos. Está bem próximo, a gente tem nova reunião amanhã (hoje) para tentar encurtar essas distâncias e eu tenho convicção de que o desfecho vai ser positivo", Lima.

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O CEO do Cruzeiro participou ontem (26) de um painel do Sports Summit, que está acontecendo no Pacaembu, e elogiou a participação do governo de Minas nas discussões.

"O governo tem sido peça fundamental na negociação. A gente tem feito reuniões a cada dois dias com intermediação da Secretaria de Infraestrutura. Eles ajudam a encurtar distâncias, trazer razão para a mesa e sem eles não estaríamos no ponto que a gente está hoje", afirmou.

O Cruzeiro rompeu com a Minas Arena em janeiro, reclamando direito a parte das receitas do estádio com estacionamento, bar e camarotes durante os jogos do clube no Mineirão. A concessionária se baseia no contrato de concessão, assinado em 2010 pelo governo de Minas.

"O modelo de concessão é uma aberração. O estado além de pagar toda a reforma do Mineirão, ainda paga uma mesada para a concessionária de R$ 48 milhões por ano sem precisar ter um jogo. Tentamos negociar, as dificuldades foram tremendas, e pedimos ao governo que intermediasse a negociação. Espero voltar em breve ao Mineirão em condições adequadas, que o Cruzeiro seja respeitado como único cliente e que o Mineirão volte a ser a casa do futebol mineiro. Enquanto isso não acontece, estamos muito bem acolhidos no Independência", afirmou o CEO durante sua fala no Sports Summit.

Na saída, ao UOL, explicou também como estão as negociações com a adidas. "Eles fizeram um compromisso conosco de melhorar tanto do ponto de vista operacional, melhorar falha de entrega de produto, falta de entrega de produto, quanto de comunicação. Eles têm trabalhado forte nisso e o que a gente estabeleceu foi um ultimato para que não voltem a ocorrer nem erros operacionais nem erros de comunicação como houve no passado."