Dorival vê evolução no São Paulo e diz que Calleri não vai à Colômbia

Dorival Júnior percebeu evolução no rendimento do São Paulo no empate por 1 a 1 com o Coritiba, hoje, pelo Brasileirão. O treinador ainda confirmou que Calleri segue fora da equipe em recuperação do quadro de dengue e não vai à Colômbia para o confronto contra o Tolima pela Sul-Americana.

O que ele falou

Cochilo no início. "Acredito que os 10 minutos iniciais tenham comprometido nosso começo de jogo. A partir daí tivemos que correr atrás e o Coritiba se fechou muito bem e foi competente na marcação. Com jogadores de muita velocidade e decisivos na frente, o Manga e o Kaio. Mesmo assim, tivemos uma boa posse. Não estávamos, de repente, atacando a última linha adversária na primeira etapa, com movimentos que caracterizam essa possibilidade maior de estarmos na frente do goleiro. No segundo tempo começamos a agredir mais, com movimentos de infiltração, tabelas. Estamos começando a encontrar o caminho neste sentido e tem sido importante. Pela recuperação do resultado, foi importante. Gostaríamos de ter uma sorte melhor"

Calleri não viaja. "Calleri não viaja para a Colômbia. Estamos na expectativa que o Erison possa participar. O Calleri perdeu muito na última partida ainda não conseguiu recuperar por completo em razão disso"

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Evolução. "Tenho certeza que ainda temos campo para crescer e isso vai ser alcançado com repetições, treinamentos, dedicação maior, atenção maior. Conseguimos fazer uma mobilidade do elenco, e temos jogadores como o Arboleda que iria para sua sétima partida seguida. Temos que ter essa consciência para que não tenhamos o departamento médico protagonizando, até porque não é disso que precisamos. Temos que ter, ao longo da competição, todos em condições e ir buscando a melhora escalação... Estou satisfeito em ver que a equipe está tentando propor a todo momento. No primeiro tempo nos faltou agressividade, mas conseguimos no segundo tempo"

O que está faltando. "Não só ter homens de área, o importante é que os meias e atacantes em geral ataquem a última linha adversária e não joguem só por trás. Tem que fazer o movimento de infiltração para desestabilizar e criar desconfiança na zaga adversária. É isso que está faltando um pouco. Temos vários jogadores para vir buscar por trás, com bom passe, trabalham bem a bola, mas precisamos mais da busca pelo gol, pela área, pelo movimento final. Isso, quando atingirmos uma normalidade, poderemos ter uma produtividade muito grande"

Saída de Pedrinho. "Um jogador de um para um. Não temos no elenco outros com este perfil. O Pedrinho eu já conhecia muito bem, infelizmente acabou acontecendo este problema. É uma decisão da diretoria que eu respeito. Temos que buscar no grupo um jogador que tenha característica semelhante ou que se aproxime do que o Pedrinho vinha entregando ao time"