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Mano vê resultado decepcionante do Inter e evita apontar vilão pelo empate

Mano Menezes durante Inter x Nacional, jogo da Libertadores - ALVARO BUENO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mano Menezes durante Inter x Nacional, jogo da Libertadores Imagem: ALVARO BUENO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

03/05/2023 22h11

O técnico Mano Menezes classificou o empate do Inter contra o Nacional na noite de hoje (3), pela Libertadores, como decepcionante. O Colorado esteve duas vezes à frente no placar no Beira-Rio, mas levou um gol nos acréscimos e viu a vitória escapar. Mesmo assim, o treinador evitou apontar um culpado.

O que ele disse?

Decepção: "Conseguimos fazer o gol [com De Pena], só que aí eles tentaram do jeito que iam tentar. Bateram dois, três laterais na área, jogaram com mais gente lá na frente e, em uma segunda bola que tiramos, demoramos para sair. Um erro de saída, não conseguimos pressionar a bola e o jogador fez o que tinha que fazer e tomamos o gol. É bastante decepcionante porque você sai duas vezes na frente, faz o gol aos 40 do segundo tempo, é algo que ia ser extremamente positivo, mas fica o gosto de ter deixado escapar uma vitória importante."

Culpado: "É bem provável que em uma avaliação mais fria, podemos direcionar pelo fato de não ter aproveitado nosso momento muito bom no jogo no primeiro tempo para transformar nossa vantagem em uma vantagem maior. Foi aí que deixamos escapar o nosso resultado de vitória dentro de casa. Fomos muito superiores até 30 ou 35 minutos do primeiro tempo, criamos chances suficientes, fizemos um gol, chegamos a ponto de tirar o gol de um companheiro com a mão. A bola que o Wanderson meteu a mão, ia parar em Maurício. Depois, também entramos cara a cara com três jogadores para receberem o passe de volta para o gol e não tomamos a decisão correta. Temos que avaliar bem e não querer direcionar para um ou para outro [a culpa]. Não vamos resolver nossos problemas assim."

Resultados na Libertadores: "Não era o que nós planejamos porque sabemos que o fator local na Libertadores influencia muito e como a tabela prevê um primeiro turno com dois jogos em casa e um fora, nossa meta era fazer as duas vitórias em casa e, no mínimo, tentar pontuar fora, como conseguimos diante do Medellín. Então, não atingimos aquilo que era nossa ideia. Temos que ter maturidade porque é assim. Quando não se consegue, temos que trabalhar para na segunda parte reverter uma situação que deixamos escapar em casa."

Rodízio no gol: "A gente fez um planejamento para dar condicionamento a, no mínimo, dois goleiros para nível de estar atuando a qualquer momento até porque achamos que os goleiros estão muito próximos tecnicamente. Vamos continuar fazendo isso porque entendemos que é necessário por estarmos em três competições. O treinamento nos dá muita coisa, mas o que realmente o que dá algumas questões importantes é o jogo [...] Vai chegar um momento que sim [vai escolher um goleiro]. Não acho que o Keiller tenha cometido uma falha tão grave a ponto de ser crucificado no nosso empate em casa. Temos que parar de escolher sempre um vilão para quando não atingirmos o objetivo direcionarmos para essa pessoa uma coisa que não é justa."

Desgaste físico: "Vamos analisar jogo a jogo porque um jogo influencia no outro. Se tivéssemos vencido hoje, estaríamos mais tranquilos para jogar em São Paulo, mas não dá para colocar eles em todos os jogos porque eles não vão conseguir render. O jogo é muito forte, muito disputado e hoje já tivemos jogadores que sentiram um pouco desse jogo. Renê sofreu um pouco, Vitão tem feito vários jogos, temos o Alan que já começamos a cuidar. É isso, por isso que temos um grupo de qualidade para fazer aquilo que precisa ser feito sem uma grande queda de rendimento."

Outras preocupações: "Temos que cuidar também de outras questões, como terminarmos o jogo mais organizados, terminarmos sabendo nos comportar com um gol aos 40 do segundo tempo, parar o jogo, não deixar o adversário ganhar ritmo como ganhou."

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