Corinthians: Luxa fala sobre formação do ataque e revela papo com Yuri

Depois do empate contra o Fortaleza, técnico Vanderlei Luxemburgo, do Corinthians, falou sobre a chance de utilizar Róger Guedes com Yuri Alberto no ataque da equipe.

Yuri e Guedes juntos? "Quando você joga com um atacante como o Róger, não quer dizer que você não tenha outro. Hoje tivemos o Pedro e o Adson [pelos lados]. Se eu colocar o Guedes pelo lado esquerdo e o Yuri, continuo com dois de lado. Se você passar para um 4-4-2 com dois enfiados na frente, isso é uma outra história. Acho que, hoje, com dois enfiados, poucos times jogam dessa forma."

Papo com camisa 9. "Não teve punição. É um jogador que está todo mundo cobrando e veio a pressão em cima dele. Ele entrou solto e tranquilo. As pessoas que estavam com resistência contra ele, pediram ele porque viram que precisava de outra pessoa ali. Falei para ele: 'rapaz, fica tranquilo, você faz parte do elenco e vamos fazer coisas boas. Daqui a pouco você vai entrar no jogo e fazer o gol, a coisa vai acontecer'. Hoje aconteceu."

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Raio-x do jogo. "O Corinthians foi consistente no 1° tempo em cima do que treinamos. O Fortaleza tem um time organizado, tem um treinador há três temporadas, é um time que encanta. Eles queriam que fôssemos marcar pressão para explorar a velocidade pelos lados. O time se manteve equilibrado. Em função do resultado e da busca de querer uma conquista, vai se desorganizar naturalmente. É pouco tempo para entrosar tudo. Achei que foi muito bom: Matheus Araújo, Roni e Fausto deram consistência."

Mudanças táticas. "Houve um acréscimo na consistência da nossa equipe, não é porque avançamos fisicamente, mas a equipe desgasta menos quando está compacta. Tive mais tempo de treinar, de fazer trabalhos táticos... houve uma mudança no posicionamento defensivo também. As coisas estão acontecendo. Estamos no caminho certo."

Até onde o time chega? "Minha projeção: temos elenco com jogadores que ganharam bastante aqui e com jovens talentosos. Temos um ataque como o Yuri e Róger. Poucos têm. Vamos chegar, mas não dá para precisar exatamente onde."