Árbitro relata gritos homofóbicos e reclamações de dirigentes do São Paulo
O árbitro Bruno Arleu de Araujo registrou na súmula do empate entre Corinthians e São Paulo a paralisação por gritos homofóbicos e reclamações de dirigentes tricolores.
O que aconteceu
A arbitragem apontou que, no segundo tempo, a torcida alvinegra ecoou cantos homofóbicos. A partida foi paralisada, os telões exibiram mensagem para que o canto fosse interrompido. A torcida, no entanto, subiu o som.
Carlos Belmonte e Julio Casares foram reclamar com a arbitragem. As abordagens aconteceram no intervalo, no túnel de acesso aos vestiários, e ao final do clássico.
O que diz a súmula
"Informo que, no intervalo da partida, no túnel de acesso aos vestiários, o Sr Carlos Belmonte,diretor de futebol da equipe do São Paulo FC, proferiu as seguintes palavras: 'você é uma vergonha está inventando'. Ao final da partida, novamente no túnel de acesso aos vestiários, o Sr Carlos Belmonte, diretor de futebol, e o Sr Juilio Casares, presidente do São Paulo FC, de forma irônica, aplaudiram e proferiram as seguintes palavras: 'parabéns vocês" conseguiram o que queriam'".
Informo que, aos 18 minutos do 2º tempo, paralisei a partida por 2 minutos devido gritos homofônicos da torcida do Corinthians: 'Vamos, Corinthians, dessas bichas teremos que ganhar'. Sendo informado no som e no telão do estádio para que os gritos cessassem, mesmo assim a torcida continuou gritando efusivamente, e após os gritos cessarem a partida foi reiniciada. Fato esse comunicado ao delegado da partida e ao chefe do policiamento".
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