Sampaoli vê Fla com 'autoridade', despista sobre goleiro e explica trocas
O técnico Jorge Sampaoli, do Flamengo, elogiou a postura da equipe no clássico contra o Fluminense, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil — o duelo, disputado no Maracanã, acabou em 0 a 0.
Raio-x do jogo. "Foi um jogo muito bom. O time protagonizou por 90 minutos contra um rival que vinha muito bem. Valorizo muito o esforço dos jogadores por terem esse protagonismo, que nos faz sonhar."
Perder muitos gols incomoda? "Incomoda o fato de o time não ganhar com tanto domínio contra um rival que está passando um momento muito importante no Brasil. Temos que trabalhar muito as jogadas ofensivas e tentar ter mais qualidade na definição. O Fluminense teve muito volume e gente dentro da área, e passar por isso é difícil. O Flamengo teve muitas finalizações e, lamentavelmente, não teve a contundência que mereceu não só depois da expulsão, mas no 1° tempo também: o time merecia muito mais."
Desfalques. "Eu dou muito valor ao que passou no jogo, dou valor ao domínio e ao protagonismo que tivemos diante de um time forte como o Fluminense. Foi um Flamengo com autoridade e que se impôs no Maracanã. É meu trabalho. Hoje é um ponto de partida para o crescimento da mentalidade do jogador que usa escudo: temos a obrigação de fazer todos os jogos da mesma forma que hoje."
Santos ou Matheus Cunha: quem é titular? "O Matheus Cunha saiu do jogo contra o Bahia com dor no quadril. Hoje, ele até testou para ser uma alternativa, mas sentia muita dor quando tinha que dar passes longos. Diante da disputa, eu preferi jogar com um jogador 100%, que foi o Santos. O Matheus Cunha não estava 100%, mas precisou estar como opção no banco."
Substituições. "Nossos ataques foram neutralizados pelos jogadores do Fluminense dentro da área. Tivemos a possibilidade de mais chutes de fora da área e até tentamos, mas o goleiro deles esteve muito bem. Botei o Cebolinha porque estava decidido a tentar abrir o campo e ter profundidade pela esquerda com ele. Coloquei o Vidal porque precisávamos de um volante que poderia subir. O Arrascaeta saiu porque ele sofreu muito contra o Bahia e estava cansado."
Próximo compromisso. O jogo contra o Corinthians será grande, um jogo histórico com um time que, seguramente, vai causar dificuldade. Temos um dia a mais de preparação nesta grande sequência de jogos, tivemos muitos jogos e pouco descanso, agora teremos um dia a mais de preparação."
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