Mourinho se defende por retranca e alfineta Guardiola
Após classificar a Roma à final da Liga Europa com um estilo de jogo muito defensivo - e criticado pelos adversários -, José Mourinho justificou o modelo adotado e alfinetou Pep Guardiola, treinador do Manchester City.
O que aconteceu
"Jogadores de R$380 milhões no banco". Citando o Manchester City, o técnico português da Roma disse que só equipes com condição de ter jogadores caros entre os reservas não sofrem.
Desfalques e sofrimento. Mourinho ressaltou que a Roma perdeu vários jogadores antes das semifinais, apontando ser essa uma das causas do sofrimento do time no segundo jogo.
Feito "extraordinário". O treinador exaltou a classificação, obtida diante do Bayer Leverkusen com um triunfo mínimo em casa e um empate sem gols fora - em partida que terminou com 23 finalizações dos alemães contra apenas uma dos italianos.
"As únicas equipes que não sofrem são as que tem no banco jogadores que custam 40 ou 70 milhões de euros. Na última quarta-feira, no City, no segundo tempo, entraram jogadores como Foden, Julián Álvarez e Mahrez. Nós perdemos quatro ou cinco jogadores e sofremos para poder ganhar. Na Roma, cada um entra conforme a necessidade. Investimos sete milhões de euros no mercado e estamos na final. O que fizemos é extraordinário".
José Mourinho, treinador da Roma, em entrevista coletiva.
Segunda final europeia seguida
Mourinho pode garantir o segundo título continental ao time de Roma em temporadas consecutivas. Na última temporada, a equipe conquistou a Conference League.
Para a Roma, este pode ser o terceiro título de nível europeu. Além da Conference League, o clube conquistou a Taça das Cidades com Feiras, uma precursora da Liga Europa, na temporada 1960-61.
Roma e Sevilla fazem a final da Liga Europa no dia 31 de maio (quarta-feira). As equipes se enfrentam às 16h (de Brasília), na Puskás Arena, em Budapeste, na Hungria.
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