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Uniformizada, família de Ganso é barrada no Nilton Santos; Bota se explica

Henrico, filho de Ganso, e Lorenzo, filho de Cano, com camisas personalizadas do Fluminense - Reprodução
Henrico, filho de Ganso, e Lorenzo, filho de Cano, com camisas personalizadas do Fluminense Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo (SP)

21/05/2023 12h19

A família de Paulo Henrique Ganso precisou esperar do lado de fora do estádio Nilton Santos para acompanhar o clássico entre Botafogo e Fluminense, ontem, pelo Brasileirão.

O que aconteceu

Giovana Costi, esposa de Ganso, e Henrico, o filho, foram barrados na entrada dos camarotes do Nilton Santos.

Ambos estavam uniformizado com a camisa do Fluminense, e por isso não tiveram a entrada permitida pelos seguranças.

Henrico usava a camisa 10 personalizada com o apelido 'Gansinho'. Ele joga no time sub-9 do Flu.

Após algumas ligações, Giovana e o filho puderam entrar no estádio e acompanha a partida — que acabou com vitória do Botafogo por 1 a 0.

A informação inicial foi publicada pela rádio Itatiaia, e confirmada pelo UOL.

Botafogo se explica

Em nota enviada ao UOL, o Botafogo informou que os camarotes não são setores de torcidas mistas para a segurança dos torcedores adversários.

A única exceção para a utilização de camisas de outros clubes que não a do Botafogo é para os camarotes destinados como cortesia à diretoria do clube rival — o que não era o caso da família de Ganso.

A equipe operacional do estádio soube da situação e destinou a família do atleta para os camarotes destinados ao Fluminense.

Leia a nota do Botafogo na íntegra

Todos os cessionários foram avisados previamente que os camarotes não são setores mistos para segurança dos próprios torcedores adversários. Esta mesma política é aplicada em diversos estádios do país pois já houve inúmeros casos de confusões nos últimos anos, sendo necessária a regra. A única exceção para utilização de camisas de outros que não a do Botafogo (mandante) é para os camarotes destinados como cortesia à diretoria do clube adversário, onde são tomadas as melhores precauções e há uma garantia de segurança preparada com antecedência. No caso citado dos familiares do referido atleta, tentaram acessar os camarotes que não eram os destinados ao Fluminense, mas a de outro cessionário. Tão logo a equipe operacional do estádio tomou conhecimento da situação, transferiu os familiares do referido do atleta para os camarotes destinados ao Fluminense (diretoria), onde poderiam acessar normalmente com a camisa do seu clube e em segurança. Não há motivos para qualquer exageros nessa notícia, apenas as regras do estádio foram cumpridas, sem distinção a quem.

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