Como zagueiros tiraram Flamengo, Botafogo e São Paulo do sufoco na rodada
A sétima rodada do Brasileirão contou com participações cruciais de zagueiros nas partidas que envolveram seis das principais torcidas da Série A. O papel decisivo caiu sobre os ombros de Victor Cuesta, do Botafogo, Léo Pereira, do Flamengo, e Beraldo, do São Paulo.
O que aconteceu
Cuesta foi o autor do gol que aumentou a vantagem do Botafogo na liderança do Brasileirão, na vitória por 1 a 0 sobre o rival Fluminense.
Léo Pereira fez o gol na vitória do Flamengo sobre o Corinthians, também por 1 a 0.
Beraldo fez o terceiro gol do São Paulo contra o Vasco, dois minutos depois de o cruz-maltino empatar um jogo no qual saiu perdendo por 2 a 0. O tricolor venceu por 4 a 2.
Outro zagueiro que fez gol na rodada foi Bruno Melo, do Goiás, mas o time empatou com o Bahia, fora de casa.
O contexto dos gols
Zagueiro que faz gol no chão
O fato de Victor Cuesta ter feito um gol sentado reflete no grau de dramaticidade e surpresa que o Botafogo tem construído a campanha neste Brasileirão.
O time de Luís Castro tem em Tiquinho Soares o grande destaque. E mesmo quando o artilheiro do campeonato não apareceu para dar o último toque para as redes, ele participou da jogada e contou com a colaboração fundamental de Cuesta.
O argentino forma uma dupla de zaga elogiada até aqui, com Adryelson. O Botafogo é um dos seis times que levaram seis gols passadas as sete rodadas. Só o Cruzeiro — que joga hoje (22) — tem desempenho defensivo melhor, com cinco gols sofridos.
Zagueiro centroavante no sacrifício
Léo Pereira se tornou o principal goleador do Brasileirão entre os zagueiros: são três gols na competição.
Ele atingiu a marca com uma cabeçada certeira que garantiu a vitória do Flamengo contra o Corinthians no Maracanã.
O grau de dramaticidade do gol foi elevado porque o zagueiro estava machucado — tinha sentido a coxa minutos antes. Aí, Léo Pereira passou a atuar no sacrifício, ficando na área para não ter que voltar na marcação.
Se fosse eu que sentisse, o Sampaoli não iria me mandar lá para frente, não. Mas ele é um cara muito inteligente e viu uma brecha para que o Léo ajudasse um pouco lá na frente por causa da estatura e por cabecear bem. Cebolinha cruzou bem e deu tudo certo"
Thiago Maia, volante do Flamengo
Zagueiro que ri e joga
Beraldo, do São Paulo, é aquele que ri sozinho na hora de entrar em campo e no Hino Nacional.
"É um trabalho mental que eu venho fazendo pra entrar mais tranquilo nos jogos. É um trabalho que faço para não entrar tão ansioso em jogos decisivos e vem dando certo", explicou o defensor de 19 anos.
Isso ajuda a entender como ele foi crucial em um jogo animado e com altos e baixos do São Paulo - já que o time abriu 2 a 0 e viu o Vasco empatar aos 37 minutos do segundo tempo.
Mas, dois minutos depois, o zagueiro aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou para recolocar o São Paulo em vantagem. Foi o que sedimentou a vitória no Morumbi, possibilitando uma tranquilidade maior para o quarto gol, minutos depois, já frente a um Vasco desesperado.
Foi o primeiro gol de Beraldo pelo profissional. Tecnicamente, ele tem se mostrado ótima opção na saída de bola, com bons passes e visão de jogo.
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