Ato de apoio a Vini Jr. reúne manifestantes em frente à embaixada espanhola
Entidades do Movimento Negro realizaram um protesto em solidariedade ao atacante Vinicius Junior, do Real Madrid, em frente ao Consulado Geral da Espanha em São Paulo.
O que aconteceu
Manifestantes se reuniram na bairro Jardim América, na capital paulista, para repudiar os atos racistas contra o atacante brasileiro na Espanha.
O ato foi organizado por vinte organizações para denunciar a violência racial. Coletivos, entidades, movimentos sociais, organizações antirracistas e partidos políticos se juntaram para o protesto.
Cerca de 200 pessoas estiveram presentes no local, segundo reportagem da ESPN que acompanhou a manifestação.
A pedido do Consulado, policiais militares retiraram bandeiras dos movimentos que foram penduradas no portão da embaixada, de acordo com a Ponte Jornalismo, que também esteve no protesto.
O presidente de União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), André Alexandre, afirmou que Vini Jr "não está sozinho". "Não tem mais espaço para intolerância, racismo ou qualquer preconceito no mundo. Vamos estar juntos, presentes. Chega de racismo", disse, à ESPN.
A Uneafro Brasil declarou que "o Estado Espanhol nos deve respostas". Na convocação para o ato, a organização criticou as declarações de Javier Tebas, presidente da La Liga.
O que os movimentos sociais disseram
Não tem mais espaço para intolerância, racismo ou qualquer preconceito no mundo. Gota d'água foi o que aconteceu com Vini Jr agora. Nos juntamos e estamos nesse protesto porque não aguentamos mais. Vini Jr não está sozinho. Temos muitos jogadores brasileiros na Espanha, negros. Nós vamos estar juntos, independente de onde for, vamos estar presentes. Estamos pensando em ir na Espanha. Chega de racismo", André Alexandre, presidente a Unegro, à ESPN
Tebas é reconhecido por apoiar abertamente o Vox, partido de extrema-direita espanhol, que ja se posicionou a favor da expulsão de imigrantes da Espanha e a revogação de leis em favor da comunidade LGBTIA+ e leis contra a violencia machista. Além disso, Tebas foi membro do partido fascista Fuerza Nueva durante a decada de 1980." Uneafro Brasil, no Instagram
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