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Palmeiras cobra colaboração da WTorre e amplia reconhecimento facial

Palmeiras adotou a entrada por reconhecimento facial no Allianz Parque - Divulgação/Palmeiras
Palmeiras adotou a entrada por reconhecimento facial no Allianz Parque Imagem: Divulgação/Palmeiras

Em meio a imbróglio judicial, o Palmeiras informou hoje que o Passaporte, programa de venda de cadeiras do Allianz Parque pela Real Arenas —empresa criada pela WTorre para administrar o estádio— passará a ter entrada por reconhecimento facial.

O que aconteceu

O Palmeiras informou que, a partir do jogo contra o Coritiba, a entrada dos torcedores, incluindo os do Passaporte, será exclusivamente por biometria facial. A partida será em 4 de junho, pelo Brasileirão.

O clube alegou resistência da WTorre para implementar a tecnologia. Com o sistema de reconhecimento facial, o Palmeiras visa combater o cambismo.

Atualmente, as entradas comercializadas pelo Palmeiras são 100% por reconhecimento facial. O clube implementou o sistema no início deste ano, englobando cada vez mais setores do estádio.

Os camarotes, porém, seguem fora do sistema de entrada por reconhecimento facial.

Procurada pelo UOL, a gestão do Allianz Parque afirmou que está "estudando formas de migrar o acesso das áreas premium e do Passaporte para o sistema de leitura facial".

O que disse a WTorre

A WTorre Entretenimento está estudando formas de migrar o acesso das áreas premium e do Passaporte para o sistema de leitura facial, mas ainda não há data confirmada ou sistema definido. Todos os clientes serão avisados e orientados quando a migração for acontecer, com prazo para adaptação".

Palmeiras e WTorre vivem tensão judicial

O clube estuda entrar com uma ação penal por apropriação indébita contra a Real Arenas. O Palmeiras teve uma vitória na Justiça em abril, com a ordem para receber pouco menos de R$ 128 milhões da administradora.

A construtora admite que deve esse valor, referente à participação que o clube tem em shows, eventos e outras propriedades comercializadas no seu estádio.

A Real Arenas não repassa nada ao Palmeiras desde meados de 2015. A briga judicial, porém, começou em 2017.

Extraoficialmente, a WTorre alega ao Palmeiras que atravessa dificuldades financeiras. A empresa tem seu nome ligado a reformas como a da Vila Belmiro, disputa pela concessão do Maracanã e construção do novo estádio da Ponte Preta.

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