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Inter encontra vilão para queda de rendimento: a preparação física

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

24/05/2023 04h00Atualizada em 24/05/2023 08h46

O Internacional encontrou o vilão para a queda de rendimento do time. Na avaliação da comissão técnica e da direção do clube, a preparação física ocasionou boa parte dos problemas enfrentados agora.

O que aconteceu

A direção do Inter se debruçou em estatísticas de rendimento físico de seu departamento de análise para concluir que o trabalho de preparação física desde o início do ano não foi bem feito.

Por isso, demitiu o preparador Jean Carlo Lourenço na última semana e contratou o coordenador de preparação, Antonio Carlos Fedato Filho.

As substituições forçadas por desgaste e a necessidade de preservar jogadores reforçaram a tese do comando.

Mano Menezes é visto como vítima de uma preparação física ruim, pois seu modelo de jogo não conseguiu ser suportado pelos atletas. Além disso o time 'perde força' na reta final dos jogos também em razão da preparação fraca.

O Colorado espera finalizar a contratação de um novo preparador físico o quanto antes. Depois de negociar sem sucesso com Flávio de Oliveira, outros nomes estão em debate.

Reflexos em campo

Os reflexos da preparação física ruim aparecem claramente nos resultados do Inter. O time do Sul tem sofrido gols nos minutos finais que decidem as partidas.

Na Libertadores, o melhor exemplo disso é o duelo com o Nacional-URU, no Beira-Rio. O gol de empate veio pouco antes do apito final.

No Brasileirão sobram exemplos, como os gols de William Bigode (Athletico Paranaense) e Paulinho (Atlético-MG), todos já nos acréscimos.

Na Copa do Brasil, o Inter levou dois gols do América-MG, nas oitavas de final, pouco antes do apito final. E o problema já tinha aparecido até no Gauchão, quando o gol que decidiu a vitória do Grêmio no Gre-Nal da primeira fase, de Carballo, também aconteceu já nos instantes derradeiros de partida.

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