Walter Casagrande afirmou no Fim de Papo que os trabalhos de Fernando Diniz têm prazo de validade. Segundo ele, o "Dinizismo" se torna previsível.
'Prazo de validade': "Eu sempre achei que o trabalho do Diniz tem prazo de validade, ainda mais agora na época do Fluminense, porque fiquei traumatizado com a época do São Paulo, foi chocante o que aconteceu, desandou completamente".
'Totalmente previsível': "No Fluminense, a parte boa do trabalho dele foi mais longa, começou no meio do ano passado e está chegando no meio do ano e apareceu o prazo de validade. O trabalho dele é dividido em duas partes: a primeira é imprevisível, o time toca, toca e todo mundo entra na roda; a segunda parte é totalmente previsível, porque os caras ficam tocando pra lá e pra cá e não muda. Ele não mostra um plano B, um outro tipo de estilo e eu acho isso muito pouco para ganhar grandes títulos. O Diniz ganha ou perde e o time dele joga do mesmo jeito, ele fica pressionado e o time dele joga do mesmo jeito, é muito previsível para qualquer tipo de campeonato. Acho muito difícil um time que tem um esquema só, mesmo que seja bom, não ter prazo de validade".
Casão: 'Gabigol fez um desabafo de cidadão; o mundo virou um Big Brother'
Casagrande analisou o desabafo de Gabigol após a classificação do Flamengo na Copa do Brasil.
O que percebi é um desabafo de um cidadão, não é só de um jogador do Flamengo, porque o incomodo de ser observado, julgado 24h por dia, não é só das pessoas que têm mais visibilidade. O mundo hoje virou um Big Brother para todo mundo, não só para nós que somos conhecidos, jogadores de futebol e tudo mais, a sociedade virou um Big Brother. Esse berro do Gabriel tem que ser analisado mais profundamente do que ser só uma reclamação de um jogador de futebol, foi um incômodo, 'não aguento mais, não posso ir num show, no teatro, no cinema, andar na rua, olhar para o lado', é uma pessoa analisada, julgada assim que ele acorda. A partir do ponto que você abre a porta e sai, você entra na casa de vidro que é a sociedade mundial, você entrou num Big Brother social. Isso é um caminho que não tem mais volta." Casagrande
'Coudet não está adaptado ao futebol brasileiro', diz Arnaldo Ribeiro
Arnaldo Ribeiro opinou que o técnico do Atlético-MG, Eduardo Coudet, ainda não está adaptado ao futebol brasileiro.
O grande perdedor dessa rodada inteira, e eliminado, é o Coudet. Por uma série de questões: você pode rotular de menosprezo, soberba, inocência, falta de capacidade, ingenuidade, todas essas são aplicáveis à decisão que ele tomou. O Coudet resolveu trocar cinco titulares e teve um sistema completamente ousado com uma improvisação do Patrick de lateral esquerdo, com dois laterais de ofício no banco. Ir para os pênaltis foi lucro, não estou justificando a Galoucura ir lá e botar o dedo na cara dele, não, mas ele tem todas as digitais na eliminação do Atlético-MG. A temporada do Galo está ameaçada. Tem mais obrigação de classificar na Libertadores e tem o Cruzeiro no Brasileiro. Ele não entendeu o futebol brasileiro, o Coudet tem boas ideias, mas adaptado ao futebol brasileiro ele não está." Arnaldo Ribeiro
Casagrande: 'Se eu fosse dirigente do Galo, talvez tivesse demitido Coudet no vestiário'
Casagrande detonou a escalação de Coudet na Neo Química Arena. Para ele, mostrou desconhecimento da história do Corinthians.
Ele não sabe profundamente o que é o Corinthians, ele não sabe a história, porque nenhum treinador com um pouco de conhecimento da história do adversário viria com cinco alterações contra o Corinthians na Arena. O Corinthians tem essa história de encarar o adversário independente de quanto perdeu na casa dele. Talvez a torcida no Brasil que mais entenda que sua história é feita de reviravoltas é a do Corinthians. E o Coudet veio com um time sem cinco titulares. Se eu fosse diretor do Atlético-MG, talvez eu tivesse demitido o Coudet no vestiário, foi muito grave o que ele fez. Tudo foi acontecendo porque o Corinthians entrou a 200 km/h e não teve confronto do Atlético, que foi passivo e isso por culpa dele. O Corinthians não enfrentou resistência." Casagrande
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