Por que a CBF diz que não 'jogou a toalha' por Ancelotti na seleção
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, recorreu a uma metáfora do boxe para dizer que não desistiu ainda de ter Carlo Ancelotti como técnico da seleção. Mas qual o motivo para ele "não jogar a toalha"?
O que aconteceu
Ednaldo vai esperar uma reunião com Ancelotti, na próxima semana, para ter uma resposta definitiva do treinador. O presidente da CBF estará na final da Champions, na Turquia, e depois irá à Espanha para um encontro com a Federação Espanhola e o primeiro dos dois amistosos da seleção brasileira, contra Guiné.
O UOL apurou que Ednaldo já falou por telefone com Ancelotti em outras ocasiões — em português mesmo. O presidente da CBF também usou uma viagem à Inglaterra, em abril, para conversar com pessoas ligadas ao treinador. O dirigente brasileiro se agarra a sinais não definitivos sobre a possibilidade de um acordo.
Apesar das manifestações frequentes de Ancelotti dizendo publicamente que ficará no Real Madrid na próxima temporada, Ednaldo insiste que isso é natural, considerando o contrato em vigor com o clube espanhol.
Os planos alternativos a Ancelotti no momento não empolgam a CBF, apesar de Ednaldo elogiar os treinadores do futebol brasileiro. Diniz oscila com o Fluminense, Abel Ferreira tem destemperos no Palmeiras. Jorge Jesus? Não é bem visto por quem está no círculo mais próximo de Ednaldo.
A alternativa de ter Ramon como interino por um prazo maior sofreu um abalo pela derrota diante do Marrocos e a eliminação nas quartas de final do Mundial Sub-20, diante de Israel. Mas isso não quer dizer que Ramon será demitido. Ele ainda tem crédito na casa.
As Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 começam em setembro. Os dois primeiros jogos do Brasil são contra Bolívia, em casa, e Peru, fora.
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