Pulgar supera timidez com trabalho, ganha apoio do elenco e cresce no Fla
Tímido, avesso a entrevistas, mas dedicadíssimo aos treinamentos e vidrado em jogar bola. Essa é a definição de quem convive com Erick Pulgar no Flamengo. O chileno demorou a engrenar no clube, mas conquistou seu espaço e hoje é um dos destaques da equipe.
O volante de 29 anos foi um dos estrangeiros que tiveram maior dificuldade de adaptação no Rubro-Negro e, justamente por isso, precisou de tempo para desabrochar. Ano passado, por exemplo, atuou em apenas oito partidas e não fez nenhum gol. Nesta temporada, porém, ganhou a titularidade, fez 19 jogos e marcou um golaço sobre o Vasco, na goleada por 4 a 1, na última segunda-feira (5).
No dia a dia no Ninho do Urubu, Erick Pulgar chama a atenção pelo empenho nos treinamentos, sendo classificado como um dos mais dedicados do elenco. No quesito timidez, nota-se uma melhora. Está um pouco mais falante.
Com a chegada de Jorge Sampaoli, teve a seu favor um treinador que já conhecia seu futebol dos tempos de seleção chilena, algo que o ajudou. O volante ganhou o apoio e a admiração do elenco, como conta o zagueiro Fabrício Bruno:
"Erick é um grande jogador. Jogou num nível altíssimo lá fora, no futebol europeu. Um cara que só tem a agregar ao nosso elenco. Até brinco com ele, que tem muita qualidade, visão de jogo. Fico feliz por tê-lo aqui. É difícil para um jogador estrangeiro quando vem ao nosso país. Ele sofre um pouco na adaptação, com a língua diferente, mas fico feliz que está se reencontrando dentro do nosso elenco, fazendo grandes jogos. É um garoto que merece muito e só tem a nos ajudar na temporada".
Tem se destacado nas cobranças de falta
O golaço de fora da área marcado sobre o Vasco foi apenas um aperitivo do que o torcedor do Flamengo pode verificar muito em breve em Erick Pulgar e que ainda não explorado: suas cobranças de falta.
Quem o acompanha nos treinamentos o aponta como um dos que mais têm se destacado no quesito, tanto na qualidade quanto nas repetições juntamente com o meia Arrascaeta e o zagueiro Léo Pereira. Falta agora vencer a timidez e chamar a responsabilidade para cobrar nos jogos.
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