Arnaldo Ribeiro analisou no Fim de Papo que o destempero de Abel Ferreira à beira do campo nos jogos do Palmeiras não é espontâneo, mas jogo de cena.
'Ele não perde a cabeça, ele atua': "Há muito tempo, esse ano então ficou mais claro, sabe quando você olha e diz, consegui decifrar o Abel, que venho acompanhando esse tempo todo, tanto nas questões táticas, o cara que substitui por tempo, não importa qual o jogador e o que está acontecendo no campo, isso aconteceu com o São Paulo, não tem outro que faça isso e comande dessa forma. E aí, lendo o livro do Abel, vendo o Abel, vendo um dos espelhos, o Mourinho, você consegue decifrar o Abel, mas não é tão simples, porque na verdade não é espontâneo, os rompantes do Abel não são espontâneos, são estratégicos — ele não perde a cabeça, ele atua".
'Nada é espontâneo, é estratégico': "No jogo contra o São Paulo, ele encontrou uma oportunidade, vencendo o jogo de 1 a 0, de causar e talvez tirar um dos principais jogadores do São Paulo do jogo. Foi isso, aliás, que falou o Seneme [presidente da Comissão de Arbitragem da CBF]. Numa briga entre jogador e treinador, quem se ferra é o jogador, porque se expulsar os dois o time fica com um a menos e o cara vai lá tomar uma cervejinha sem álcool lá em cima e passar instruções pelo rádio. Ele tentou tirar um jogador do São Paulo do campo, assim como ele tentou tirar Liziero do campo em um São Paulo x Palmeiras passado, assim como tirou a bola do Arrascaeta e chutou o microfone na Supercopa. Tudo isso é estratégico, nada é espontâneo, embora pareça uma coisa visceral, é tudo estratégico porque a comissão técnica dele atua assim".
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