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Torcedor é mordido por morcego em vitória do Botafogo: 'Pode ser um sinal'

Rafael Cooper (à dir) é torcedor do Botafogo e foi mordido por morcego no Nilton Santos - Arquivo pessoal
Rafael Cooper (à dir) é torcedor do Botafogo e foi mordido por morcego no Nilton Santos Imagem: Arquivo pessoal

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

13/06/2023 11h06

Vitória do Botafogo com gol de Tiquinho Soares não chega a ser novidade na atual temporada, mas, na arquibancada, uma série de casualidades fez um torcedor alvinegro viver uma história diferente: "Pode ser um sinal".

O gerente comercial Rafael Cooper foi ao Nilton Santos acompanhar o duelo com o Fortaleza, na noite do último sábado, e acabou mordido por um morcego durante a comemoração de um dos gols do triunfo por 2 a 0.

O dia começou na praia e o encontro com os amigos, que se estendeu, ajuda a explicar a soma dos elementos que fazem parte deste episódio. O caso foi publicado, primeiramente, pela coluna do Ancelmo, no "O Globo".

"Uns amigos meus de Minas estavam no Rio para passar o feriado e fomos à praia. Ficamos lá o dia inteiro e até assistimos à final da Liga dos Campeões. Saímos da praia em cima da hora e não deu para passar em casa e trocar de roupa. Acabou que fui com bermuda de praia e chinelo", começou.

Aos 19 minutos do segundo tempo, Tiquinho — que havia aberto o placar — perdeu pênalti, mas aproveitou o rebote e ampliou a vantagem do Botafogo no jogo.

"Estávamos no lugar que a gente sempre vê o jogo, na escada número 43 da Leste Inferior. No segundo gol do Tiquinho, um amigo, na comemoração, me empurrou e capotei escada abaixo. No que eu caio, meu pé vai parar embaixo de uma cadeira e ali surge um morcego", lembra.

Rafael Cooper, torcedor do Botafogo mordido por morcego, recebe medicação  - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

"Ele começou a berrar, abriu o bolinho em volta dele e eu senti uma mordida no meu pé. Vendo a movimentação, uma bombeira civil apareceu e isolou algumas cadeiras em volta, pediu para ficarmos longe e disse que removeriam após o jogo", completou.

Rafael ressalta que a impressão que os presentes tiveram era de que o animal não conseguia voar. "Foi uma mordida defensiva. Ele se recolheu para debaixo da cadeira, parou de fazer barulho e a vida seguiu".

Empolgado com o resultado positivo e a liderança no Brasileiro, Cooper foi para casa, mas, na manhã seguinte, foi alertado sobre os cuidados que deveria tomar.

"No dia seguinte, comentamos em alguns grupos e alertaram que eu deveria tomar a vacina antirrábica. Fui a alguns lugares, até chegar ao Rocha Maia, que fica ao lado da sede do Botafogo. Tomei a primeira dose e, agora, estou aqui. Não virei morcego ainda (risos)".

Como a torcida do Glorioso tem fama de supersticiosa, Rafael brinca: "Tudo pode ser um sinal".

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