Fla e Marinho vivem cabo de guerra com desgaste na relação e futuro incerto
Flamengo e Marinho vivem um cabo de guerra em meio a uma relação desgastada e incertezas quanto ao futuro. Partes têm visões diferentes, enquanto o atacante está afastado do elenco e no radar do São Paulo.
Pessoas ligadas a Marinho acreditam que o Rubro-Negro pode reintegrá-lo ao grupo nos próximos dias. Membros do departamento de futebol, por outro lado, não enxergam tal possibilidade e acreditam que uma mudança no cenário é improvável.
A perda de espaço do atacante acontece justamente em um momento em que o time está em uma crescente e com aumento de concorrência no setor, com Bruno Henrique plenamente recuperado, e acordo selado com Luiz Araújo.
Em recente notificação ao Fla pela reintegração, o estafe de Marinho citou que o clube "não pode desvalorizar o patrimônio desta maneira". O Rubro-Negro, porém, entende que há uma inversão de papeis nesta tese e tem o direito — como detentor — de definir se ele fará parte do grupo ou não.
São Paulo de olho
Na última segunda-feira, Mariju Maciel, advogada de Marinho, afirmou que o jogador vai permanecer no Flamengo. O São Paulo, porém, aguarda um desfecho do caso.
O Mercado da Bola, do UOL, apurou que o clube paulista vê entrave para o negócio sair porque o atacante estaria disposto a receber valores referentes ao contrato com o Flamengo. O São Paulo ofereceu três anos de contrato e salário na casa dos R$ 400 mil, valor abaixo do que o jogador recebe no Rubro-negro.
Treinador magoado
Velho conhecido de Marinho, com quem trabalhou no Santos, Sampaoli já apontou não contar mais com o jogador.
"Ele está negociando a saída do clube, então não será levado em consideração pelo corpo técnico. Com certeza encontrará um time no qual possa desfrutar de sua capacidade", disse, após vitória sobre o Grêmio.
O atacante está afastado desde o fim de maio após "questões disciplinares". Desde então, trabalha em horários alternativos no CT.
A decisão aconteceu após ele se recusar a viajar com o elenco para o Chile, onde o Fla enfrentaria o Nublense, pela Libertadores, após acusar incômodo muscular.
A atitude do jogador causou desconforto na comissão técnica e, principalmente, em Sampaoli, que enxergou uma ingratidão no atleta, já que Marinho viveu uma de suas melhores fases da carreira com o treinador, no Santos, e também ganhou a oportunidade de ser titular do Flamengo logo na primeira partida do comandante no clube.
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