Gaviões da Fiel tem os dedos nessa fase do Corinthians, critica Tironi

Eduardo Tironi criticou no UOL News Esporte as constantes reuniões da Gaviões da Fiel com o elenco do Corinthians. Na opinião dele, a torcida organizada tem influência nas más escolhas recentes do clube.

'Diretoria colocou o clube na mão da organizada': "Essas reuniões da Gaviões já não sei se continuam fazendo efeito, só nesse ano, acho que é a terceira reunião que a Gaviões vai lá para pôr dedo na cara, para conversar com jogador, só que essa é uma particularidade desse Corinthians, dessa diretoria. Foi essa diretoria que colocou na mão da principal torcida organizada o destino do clube, decidindo coisas importantes: foi essa organizada que mandou o Sylvinho embora; foi essa organizada que bancou a contratação e a manutenção do Cuca, que só não ficou porque ficou insustentável a presença do Cuca no Corinthians, não deu para segurar; foi essa organizada que bancou o Lázaro até não dá mais".

Os dedos da Gaviões da Fiel: "Essa organizada tem os dedos nessa fase do Corinthians, é bom que se fale isso, essas reuniões são quase uma reunião de governo, de um personagem representado pela torcida que tem muita influência política no clube. Então, o que está acontecendo no Corinthians também tem a ver com as decisões que a Gaviões da Fiel tomou".

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'Corinthians foi megalomaníaco e não está corrigindo a rota', diz Milly

Milly Lacombe analisou que o Corinthians teve muitas escolhas erradas desde a construção da Arena e perdeu o rumo.

O Corinthians foi megalomaníaco e não está corrigindo a rota, se a gente for ver as possibilidades de sequência de administração depois do Duilio Monteiro Alves, a gente vai ver que não é uma correção de rota." Milly Lacombe

'No jogo da grana, Flamengo e Palmeiras são os melhores', afirma Tironi

Tironi analisou que a "espanholização" do futebol, ou seja, a polarização entre dois clubes, já é uma realidade nacional.

Já está acontecendo a espanholização, alguém aponta algum outro time que não Palmeiras e Flamengo neste ano? Salvo raríssimas exceções, fora o Galo que é o nosso Atlético de Madri. O Palmeiras e o Flamengo, de 2019 para cá, ganharam 80% dos títulos importantes do país, ganharam tudo. Claro que é competência deles, é assim que é, e o jogo hoje é resolvido por quem tem mais dinheiro. No ano que deu tudo errado, o Flamengo ganhou dois títulos, porque tem mais dinheiro que todo mundo. Isso é injusto? Não, o Flamengo tem a maior torcida, se organizou financeiramente, coisa que nenhum clube consegue fazer, e está aí colhendo os frutos. Isso não é uma crítica, é um elogio ao Flamengo. No jogo jogado hoje, que é o da grana, o Flamengo é certamente o melhor, e o Palmeiras também consegue ser o melhor porque aconteceu o que aconteceu, teve a salvação do Paulo Nobre, depois teve a Crefisa, nesse meio tempo o clube se organizou e hoje trabalha como uma empresa." Eduardo Tironi

Milly sobre áudios de Robinho: É preciso educar contra a cultura do estupro

Milly Lacombe comentou os áudios exclusivos divulgados no podcast "Os grampos de Robinho", que foi ao ar hoje no UOL, no Youtube do UOL Esporte e em todas as plataformas de podcast. Segundo ela, é precisa educar a sociedade contra a cultura do estupro.

O Robinho não é um monstro, os amigos do Robinho não são monstros, eu quero a condenação do Robinho, dele e dos amigos, mas acho que precisa haver também educação, essa sanha punitivista não vai levar a gente longe, a gente precisa educar uma sociedade inteira a respeito do que é a cultura masculina que leva ao estupro e por que a mulher é considerada um objeto e não um sujeito. Vou falar isso com todo cuidado do mundo: a mulher albanesa que é a vítima deles já fomos todas nós. A gente luta não é por nós, nossos corpos já foram abusados, a gente luta pelas nossas filhas, netas e futuras gerações. Esses áudios são de embrulhar o estômago, mas são necessários, é importante ter a coragem de ouvir esse podcast." Milly Lacombe

Charles do Bronxs desafia Islam Makhachev para disputar cinturão no Brasil

Em entrevista ao UOL News Esporte, brasileiro Charles do Bronxs desafiou o algoz Islam Makhachev para uma revanche no Brasil pelo cinturão dos leves do UFC. Ele venceu Beneil Dariush no fim de semana passado, no UFC 289.

Eu falei isso aí a semana inteira, essa luta contra o Dariush, quem ganhasse, lutava pelo título no final do ano. É isso que tô mirando, com certeza é algo que quero, estou em busca desse título, eu quero me tornar campeão de novo. Eu era campeão e tive que ir lá na casa dele [Islam Makhachev] defender, por que agora não é a vez dele vir ao Brasil? A gente vai ter um evento no final do ano, em novembro, por que ele não pode vir para cá? Mas eu deixo sempre bem claro, eu sou empregado, se for para lutar lá, eu vou lutar lá, vou estar pronto. Não estou em busca de uma revanche contra o Islam, não, eu estou atrás do cinturão do peso leve, não importa onde vai ser, eu vou estar lá pronto." Charles do Bronxs

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