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Jogadora do Real Ariquemes sobre W.O. no Brasileiro: 'não é só por salário'

Colaboração para o UOL, em Rio Claro (SP)

15/06/2023 16h59

As atletas Gabi Lira e Dulce, do Real Ariquemes, foram as convidadas do Joga Junto, programa do UOL Esporte sobre futebol feminino, para falarem sobre a situação do clube de Rondônia que deu W.O. na última rodada do Brasileiro Feminino.

'Não é só salário': "O protesto não é em si pelo salário, claro que é tão importante quanto, porque nós trabalhamos e cumprimos nossas obrigações. É para que a modalidade cada vez mais seja respeitada e que o futebol feminino possa ser tratado igual ou mais próximo possível do masculino". (Gabi Lira).

"Precisava dar voz': "Oportunidade que está sendo dada para falar um pouco das nossas condições, do que acontece nos bastidores do futebol feminino. (O protesto) Foi em comum acordo de todas as atletas. Tudo aquilo que a gente vinha passando, a gente precisava dar voz a isso e, sabendo dos nossos direitos, brigar por eles". (Dulce)

"Tem que aguardar", revela atleta do Real Ariquemes sobre salários

A zagueira Dulce, do Real Ariquemes, revelou que ainda está em Rondônia aguardando o pagamento de salários e passagem para que possa deixar Porto Velho.

"A única informação concreta que a gente teve é que eles pagaram só o primeiro salário das que faltavam e que o segundo mês e os 15 dias que faltam mais nossa passagem de retorno para casa a gente vai ter que aguardar."
Dulce

'Brasil tem que levar futebol feminino a sério', diz Gabi Lira

A atleta Gabi Lira, do Real Ariquemes, falou sobre a atual situação do futebol feminino no Brasil e o desejo do país em sediar a Copa do Mundo Feminina em 2027.

"Ano de Copa do Mundo Feminina, que o Brasil está travando uma batalha muito grande para que a gente possa ter uma visão muito grande da nossa seleção e ao mesmo tempo brigando para sediar uma Copa do Mundo, mas o que estamos fazendo para que essa nossa briga melhore?"
Gabi Lira

Laura Luzzi: Clubes perdem chance de dar importância ao futebol feminino

A comentarista Laura Luzzi destacou a questão do mando de campo nos jogos das quartas do Brasileiro Feminino e criticou os clubes mandantes dos jogos de ida.

É Data Fifa do masculino e era o grande momento. Esses times saem perdendo. Em casa não vão ter o fator torcida tão forte e ainda vão ter que decidir fora com a torcida do outro time em peso."
Laura Luzzi

Thaís Picarte projeta Copinha Feminina: 'maior campeonato de base do mundo'

Thaís Picarte, coordenadora de futebol feminino da FPF, falou sobre a criação da Copinha Feminina e projetou a competição como maior torneio de base do mundo.

Temos hoje a maior competição de base do mundo que é a Copinha (masculina). E agora abrimos essa porta para as mulheres, para que as meninas possam ter oportunidade. A Copinha Feminina é um sonho aqui da federação. Tenho certeza que será também a maior competição de base do mundo para o futebol feminino."
Thaís Picarte

Assista ao Joga Junto na íntegra