Estafe de Vini relata ironias após acusação de racismo: 'Tremendo de medo'
O estafe de Vinicius Jr relatou que seguranças foram irônicos diante da acusação da agressão racista sofrida na entrada do estádio em que a seleção brasileira joga contra Guiné.
O que aconteceu
A assessoria do jogador afirmou que seguranças ironizaram após a denúncia: "Estamos tremendo de medo". O episódio teria ocorrido após a revista no local.
O estafe de Vini também alegou que o representante da administração do estádio "colocou a acusação em total descrédito". O encarregado da partida foi até o local e defendeu o funcionário, ponderando que ele "jamais faria isso, porque é um antigo trabalhador do clube e atua na Cruz Vermelha", segundo a equipe do brasileiro.
A empresa de segurança negou todas as acusações. O Espanyol, por sua vez, disse que apenas aluga o Estádio RCDE que não tem relação com os fatos.
O nome do funcionário não foi divulgado e ele não usava crachá. Questionado por agentes policiais, o homem em questão primeiro afirmou que não tinha uma banana no bolso, e depois disse que a banana havia caído no chão e ele apenas fez o gesto de pegá-la.
Câmeras de segurança
O estafe de Vini Jr espera analisar as imagens das câmeras de segurança, mas elas só podem ser acessadas após denúncia formal em uma delegacia. Eles prestarão queixa após o amistoso.
A empresa de segurança do estádio disse que chamou o estafe de Vini Jr para ver as imagens, mas ninguém apareceu.
A assessoria do jogador rebateu que foram até o local combinado, só que não encontraram ninguém.
Agressão racista com banana
O estafe de Vini Jr chegou ao local em quatro pessoas, sendo três brancos e um negro. Os quatro passaram para revista na entrada.
Segundo o estafe de Vini, um segurança tirou uma banana do bolso, apontou para o negro e falou: "Mão pra cima, essa aqui é minha pistola". Os três brancos não tiveram problemas.
O estafe do camisa 10 da seleção tentou reclamar, mas afirmou que todos os funcionários do estádio se voltaram contra eles. A polícia foi acionada e um boletim de ocorrência será registrado.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, teve conhecimento dos fatos e também está tomando providências. O episódio ocorreu antes do amistoso que teve sete ações contra o racismo no futebol, em decorrência dos ataques racistas sofridos por Vini Jr em território espanhol.
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