À espera de Ancelotti, Brasil de Ramon leva virada e perde para Senegal
À espera de Carlo Ancelotti, o Brasil do interino Ramon Menezes perdeu por 4 a 2 de virada para Senegal, em amistoso disputado nesta terça-feira, em Lisboa.
O Brasil abriu o placar com Lucas Paquetá, levou a virada com Diallo, Marquinhos (contra) e Mané, e diminuiu com Marquinhos. No fim, Mané fez seu segundo gol, de pênalti.
A seleção brasileira começou melhor, abriu o placar e parecia perto de ampliar, mas Senegal equilibrou as ações e voltou melhor na etapa final, quando virou e ampliou. A reação no fim não foi suficiente.
O Brasil levou gol nas últimas seis partidas consecutivas, sequência que não ocorria desde 2019 com Tite. E a amarelinha não sofria quatro desde o fatídico 7 a 1 para Alemanha na Copa do Mundo de 2014.
O time canarinho perdeu três dos últimos quatro jogos contra africanos: Senegal, Marrocos e Camarões. Só venceu Guiné, no amistoso passado.
O Brasil voltará a campo para enfrentar a Bolívia no dia 4 de setembro, em casa, pela primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Ancelotti só deve chegar em 2024.
Brasil perde terceira para africanos; apostas nacionais não resolvem
Camarões, Marrocos e, agora, Senegal: as três seleções africanas que venceram o Brasil desde a Copa do Mundo. Somente Guiné, que completa o quarteto de seleções africanas que enfrentaram a seleção recentemente, saiu de campo derrotada.
Sem Casemiro e Rodrygo, a seleção do técnico interino Ramon Menezes encontrou dificuldades diante de Senegal tanto no setor ofensivo quanto no defensivo. Paquetá até abriu o placar cedo e, depois, Richarlison perdeu grande chance, mas o Brasil parou por aí.
Senegal já tinha mais finalizações que o Brasil mesmo antes de virar o placar da partida. Os africanos empataram no primeiro tempo, viraram no começo do segundo em gol contra de Marquinhos e ampliaram logo depois em golaço de Mané.
Com placar adverso, as novidades da Era Ramon Menezes tiveram suas chances: Rony, Raphael Veiga, Pedro e André. Desde a primeira convocação o treinador interino fala sobre valorizar quem joga no Brasil ao convocar a dupla do Palmeiras, por exemplo.
O Brasil diminuiu o marcador com gol quase sem querer de Marquinhos, sem relação com as mudanças de Ramon ou jogadas trabalhadas pela seleção. As alterações do interino não resultaram em melhora na equipe. Nos minutos finais, o tempo fechou e veio uma chuva de cartões amarelos. Nada que alterasse a boa vitória de Senegal, que ainda fez o quarto gol com Mané, de pênalti, no último minuto.
Lances importantes
1 a 0. Aos 10 minutos do primeiro tempo, Vini Jr cruzou bonito e Lucas Paquetá, de cabeça, abriu o placar para o Brasil.
Chama o VAR. No minuto 14, Vini Jr foi derrubado na área após pisão leve de Ciss. A arbitragem voltou atrás e anulou o pênalti.
1 a 1. Aos 21, Senegal cruzou, Joelinton afastou mal e Diallo bateu forte, de primeira, para vencer Ederson.
Senegal vira. No minuto 6 do segundo tempo, Mané inverteu, Sarr ajeitou de cabeça e Marquinhos chegou antes de Diallo e fez contra.
Mais um. Aos 9, Mané recebeu de Gueye e bateu colocado, no ângulo de Ederson, para ampliar.
Diminuiu. No minuto 12, Marquinhos aproveitou rebote de escanteio e bateu por cobertura. 3 a 2.
4 a 2. Mané, de pênalti, no último lance, fechou o placar.
FICHA TÉCNICA
Brasil 2 x 4 Senegal
Local: Estádio José Alvalade, em Lisboa (POR)
Data/Hora: 20/6/2023, às 16h (de Brasília)
Árbitro: Gustavo Correia (POR)
Assistentes: Rui Teixeira e Pedro Motta (POR)
VAR: Hugo Miguel (POR)
Cartões amarelos: Ayrton Lucas, Militão e Danilo (Brasil) e Ciss, Diatta e Jackson (Senegal)
Gols: Lucas Paquetá, 10'/1ºT (1-0), Habib Diallo, 21'/1ºT (1-1), Marquinhos (contra), 6'/2ºT (1-2), Mané, 9'/2T (1-3), Marquinhos (12'/2T (2-3) e Mané (52'/2T (2-4).
Brasil: Ederson, Danilo, Eder Militão, Marquinhos e Ayrton Lucas (Alex Telles); Bruno Guimarães, Joelinton (Raphael Veiga) e Lucas Paquetá (André); Malcom (Rony), Vini Jr. e Richarlison (Pedro). Técnico: Ramon Menezes.
Senegal: Mory Diaw, Sabaly, Koulibaly, Niakhate e Jakobs; Nampalys Mendy, Pape Gueye (Diatta) e Ismaila Ciss (Kouyaté); Habib Diallo (Jackson), Sadio Mané e Ismaila Sarr. Técnico: Aliou Cissé.
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