Chutou até caixa em Ibra: o que talvez você não saiba sobre Ancelotti
A CBF já tem um acordo para Carlo Ancelotti ser o novo técnico da seleção brasileira. Ele assume o comando da seleção a partir de 2024. Segundo o colunista Rodrigo Mattos, o acordo entre os dois foi verbal e não há nenhum contrato assinado.
O UOL revelou em primeira mão, em dezembro de 2022, o interesse da CBF pelo técnico do Real Madrid.
Mas tem algumas coisas que talvez você não saiba sobre ele:
Auxiliar da Itália no Tetra de 94
Todo mundo lembra daquela final emblemática, quando Roberto Baggio errou o pênalti e deu o tetracampeonato para o Brasil.
Pouca gente sabe é que o auxiliar técnico de Arrigo Sacchi era um jovem de 35 anos e ainda com poucos cabelos brancos, que tinha se aposentado havia dois anos dos gramados. Ele mesmo, Carlo Ancelotti.
Caixa na cabeça do Ibra
Durante a passagem pelo PSG (Paris Saint-German), em 2013 e 2014, ao ser eliminado pelo Evian nas quartas de final da Copa da França, Ancelotti chegou frustrado no vestiário. Com muita raiva, ele teria batido a porta do local e chutado uma caixa que teve um destino não muito feliz: a cabeça de Zlatan Ibrahimovic.
Em entrevista à revista "Four Four Two", Ancelotti disse que Ibrahimovic não reagiu ao que aconteceu e que, por conta do resultado ruim, teria compreendido a ação do técnico.
'Fala muito mal', Ancelotti é barrado
Em sua biografia "Carlo Ancelotti: Liderança Tranquila", Carleto explica que, no final de seu contrato com o Milan, o ex-dono do Chelsea Roman Abramovich teria se interessado por Ancelotti. O técnico teria sido descartado porque, para o CEO do time da Premier League, Ancelotti fala um "inglês ruim".
Em seu lugar foi colocado Luiz Felipe Scolari, o Felipão, que ficou por sete meses no clube durante a temporada de 2007-2008.
Bonzinho demais
A história com os Blues não havia terminado e, em 2009 até 2010, o italiano voltou e assumiu o Chelsea.
Levou três títulos importantes na Inglaterra, mas nenhuma Champions League. Ao ser demitido, uma nova polêmica revisitou o conflito entre Ancelotti e Abramovich.
Segundo Carleto, o ex-CEO do time de Stamford Bridge o demitiu por ser "bonzinho demais" e por não ser rígido o suficiente com os jogadores do clube.
O fantasma Baggio
Ancelotti iniciou sua carreira como técnico em 1995 no Reggiana e assumiu o Parma, em 1996.
Por lá, revisitou um fantasma: a possível contratação de Roberto Baggio. Ele teria barrado o camisa 10 da Itália, dois anos após ele perder o pênalti na final da Copa do Mundo.
Tempos depois, ele admitiu que não fez uma boa escolha e que Baggio poderia ter ajudado o Parma na temporada de 96.
O maior da Uefa
Nos campeonatos organizados pela Uefa (União das Federações Europeias de Futebol), Ancelotti é o maior vencedor.
Ao todo, segundo a federação, ele tem nove títulos. Na sequência vêm Alexander Ferguson, Giovanni Trapattoni e Pep Guardiola.
Todas as 5 ligas
Ao longo de sua carreira, Carleto ficou a frente de clubes das cinco maiores regiões do futebol europeu.
Treinou o Bayern de Munique na Alemanha, o Real Madrid na Espanha, o PSG na França.
Na Inglaterra foram dois, Chelsea e Everton; e na Itália, país onde nasceu, comandou Reggiana, Parma, Milan, Juventus e Napoli.
Vida vitoriosa
Vencedor de 23 taças, Ancelotti levou o Milan e o Real Madrid para a glória da Liga dos Campeões, duas vezes em cada clube.
A vitória no primeiro campeonato foi com o Parma, na época de 98 a 99, onde ganhou a Liga Europa da Uefa.
Com Reggiana, Napoli e Everton não venceu nenhuma competição.
Vendedor de queijo
Nascido em 10 de junho de 1959, o pequeno Carleto viveu em uma fazenda no interior da Itália, na cidade de Reggiolo.
Ali, com a família, era um produtor rural e, com seus pais, produzia queijos que eram distribuídos por todo o país italiano.
Por sonhar muito, o jovem Ancelotti acreditava que o caminho dele não era só a agricultura familiar e por isso, começou a traçar um caminho no futebol.
Assumiu a camisa do Parma em 76 e ficou até 79; jogou na Roma de 79 a 87 e encerrou a carreira no Milan, em 92.
4º técnico estrangeiro na seleção
O mercado de técnicos estrangeiros toma conta do Brasil atualmente, de Jorge Jesus lembrado pelos torcedores do Flamengo, a Sampaoli, Abel Ferreira e Vojvoda. Com a seleção, não é diferente.
Se assumir em janeiro de 2024, Ancelotti será o quarto estrangeiro a ficar a frente da Seleção. Ramón Platero, do Uruguai, foi o primeiro, durante o Sul-Americano de 1925. O português Jorges Gomes de Lima, o Joreca, dirigiu o Brasil em dois jogos.
Em 1965, o argentino Filpo Nuñez, então técnico do Palmeiras, também liderou a camisa brasileira.
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