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Muricy vê Dorival parecido com Ancelotti e não vai liberá-lo para seleção

Muricy Ramalho durante o podcast "Ticaracaticast"  - Reprodução/YouTube
Muricy Ramalho durante o podcast "Ticaracaticast" Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

20/06/2023 16h58

Muricy Ramalho falou sobre Dorival Jr e abriu o jogo sobre a possibilidade do técnico do São Paulo treinar a seleção brasileira.

O que aconteceu

Muricy comparou Dorival com Carlo Ancelotti, provável próximo treinador da seleção brasileira, em entrevista ao podcast "Ticaracaticast".

O atual coordenador técnico do São Paulo afirma que Dorival possui características semelhantes com Ancelotti. Muricy ainda ironizou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Muricy também disse que tenta convencer Dorival de permanecer no São Paulo e recusar uma possível investida da seleção brasileira, caso ocorra uma proposta.

A gente vê o presidente [da CBF] falar aí, não sei se ele entende muito de futebol, mas a gente vê ele falar que ele quer um cara igual o Ancelotti. Paizão, mais sossegado, que ajeita direitinho o lugar, o time e tudo mais. Isso que ele está pensando. Quem é o cara parecido com o Ancelotti aqui no Brasil? Dorival, pô. Só que a gente não vai deixar (ele ir para a seleção). Inclusive, falei com ele esses dias para não aceitar. Esquece essa p**** de seleção (risos). Deixa o Ancelotti lá."
Muricy Ramalho

O que mais ele disse?

Quando conheceu Dorival: "Ele não queria ser treinador de futebol, ele queria ser executivo de futebol. Ele ficava num escritório. Eu falava para ele: 'o que você está fazendo aí? Jogou a vida toda, vai ficar nesse escritório fazendo o quê? Larga essa m****. Consegui convencer ele. Aí ele veio para o campo comigo e assumiu o Figueirense depois que eu fui para o Internacional. Mas tudo tem um mérito. Ele é um treinador do c******, um vencedor. Um cara legal demais de se estar junto."

Não deve continuar no São Paulo em 2024: "Acho que vou voltar para a praia... Quero ficar quieto, entendeu? A gente conta as vitórias, mas eu valorizo muito a família. Eu joguei no México durante anos, perdi meu pai e não cheguei a ir no enterro dele. Perdi minha mãe, que teve um derrame, eu não estava em São Paulo, estava no Náutico. Conheci minha filha quando ela já tinha três meses de idade, porque eu estava no México e minha mulher estava aqui. Não existe festa para mim. Não tem réveillon, não tem p**** nenhuma. Então, nunca participei com a minha família. Claro, tive que ir para o pau, ir para a briga, ganhar o negócio, e eles tiveram que segurar a onda aqui."