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Fifa espera que Copa do Mundo feminina quebre recorde de público

Tazuni, mascote oficial da Copa do Mundo feminina durante evento em São Paulo - Carolina Alberti/UOL
Tazuni, mascote oficial da Copa do Mundo feminina durante evento em São Paulo Imagem: Carolina Alberti/UOL

Do UOL, em São Paulo

21/06/2023 00h30

Classificação e Jogos

A atual edição da Copa do Mundo Feminina tem tudo para ser histórica. De acordo com Gianni Infantino, presidente da Fifa, mais de 1 milhão de ingressos já foram vendidos e a expectativa é de superar o recorde de público pertencente à edição de 2015, no Canadá.

Financeiramente, o torneio também quebra marcas. A premiação aumentará em 300% e será de US$ 150 milhões, aproximadamente R$ 792 milhões. A entidade máxima do futebol também já anunciou que premiará todas as atletas da competição com, no mínimo, US$ 30 mil, valor equivalente a cerca de R$ 147 mil. A premiação individual da competição pode chegar a um total R$ 1,3 milhão.

A Fox, detentora dos direitos de transmissão, por sua vez, já vendeu 90% das cotas comerciais da competição e superou em 50% o faturamento obtido na edição de 2019.

"Serão vistos grandes números nesta Copa do Mundo em relação à bilheteria, premiação e receitas com produtos licenciados. Essas marcas são possíveis porque o futebol feminino está crescendo de forma expressiva e rápida ao redor do mundo e despertando um interesse cada vez maior de todas as esferas, tanto de investidores quanto do público, sobre a modalidade", destaca o executivo Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo e organizador da Brasil Ladies Cup, um dos principais torneios de futebol feminino do país.

A competição terá início em 20 de julho e será realizada na Austrália e Nova Zelândia. O Brasil vai em busca de seu primeiro título na competição, mas não entra como favorito. Seleções como Inglaterra e Estados Unidos estão cotadas para o ouro.