Arteta fica no Arsenal, mas abre portas para retorno à Espanha no futuro
O técnico Mikel Arteta garantiu que permanece no Arsenal, mas deixou em aberto um retorno para a Espanha no futuro. Ele também falou sobre o vice-campeonato inglês nesta temporada e os próximos passos do time em entrevista ao jornal 'Marca'.
O que aconteceu
Questionado sobre a possibilidade de comandar Barcelona ou Real Madrid, Arteta foi categórico.
A Espanha é o meu país. Já estou fora há muito tempo e em algum momento poderia ser uma opção voltar à La Liga e ter outras experiências.
Em outro momento, ele afirmou estar feliz no Arsenal, além de ter a confiança dos donos do clube.
Só posso dizer que estou feliz no Arsenal. Sinto-me amado, valorizado pelos nossos donos, Stan e Josh [os dois Kroenkes], e tenho muito a fazer aqui neste clube. Estou feliz e tremendamente grato por estar no Arsenal.
A perda do título foi outro momento importante da entrevista.
Arteta afirmou que acreditou que seria campeão, mas momentos-chave da temporada impediram isso.
Foram vários motivos (que levaram ao vice). Três empates seguidos contra Liverpool, West Ham e Southampton. Houve lesões de jogadores importantes e, a partir daí, tudo se complicou. Fomos consistentes com a equipe completa. Quando tivemos problemas, não fomos. O nível de exigência não se manteve. Se quer ganhar a Premier contra o City, tem que chegar em abril e maio com todos os jogadores disponíveis e em seus melhores momentos
Confira outros trechos da entrevista
Pep e Manchester City. "Definitivamente. Ele é o melhor em tudo. Gerenciamento; convencer o grupo da sua ideia; arraste todos; trazer o melhor deles; tomada de decisão antes e durante a partida; que a mensagem não expire... Pep é um gênio. Cada obra teve o seu brilhantismo, e este City é incrível, porque é bonito de ver, é uma equipe diferente e foi adaptada aos jogadores, que são os protagonistas no final das contas. E, além disso, ganha títulos, claro."
Contratando jogadores do City. "Fácil, porque eles são muito bons, eu os conheço e os treinei por quatro anos. Tanto Gabriel Jesus quanto Zinchenko me venceram pelo lado humano, além de sua mentalidade e talento."
Recuperando espírito vencedor no Arsenal. "Isso começou há três anos. Fui auxiliar de Pep no City, jogamos contra o Arsenal e vi que a alma do clube havia se perdido. Não foi apreciado, não foi sentido. Sabia que havia a opção de, pouco tempo depois, estar no outro banco e sabia que este clube é tão grande que tinha de ligar a equipe aos torcedores. Tem sido difícil fazer e desfazer... E agora me sinto feliz. Temos uma identidade clara, há união e estamos cheios de energia. Isso é o maior. De cima para baixo, todos eles empurram na mesma direção. Damos ao torcedor algo para sonhar e se orgulhar. E agora, temos que ganhar mais."
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