Leila nega conflito de interesses no Palmeiras após comprar avião

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, negou que há um conflito de interesse em relação ao avião que ela comprou e ficará à disposição do clube para facilitar a logística quando o time atuar fora de casa. A aeronave foi registrada como propriedade de uma das empresas da mandatária.

O que ela disse?

"O Palmeiras vai pagar só os custos operacionais da aeronave. Sabemos bem, eu que assino o cheque, quanto o Palmeiras paga em fretamento de aeronave. Para esse negócio ser o mais transparente possível, eu vou apresentar ao Conselho o valor de quanto o Palmeiras paga em fretamento e quanto seria o Palmeiras pagando só os custos operacionais da aeronave (...) Se houver qualquer questionamento, nós teremos esses valores. Se alguém questionar e quiser pagar o valor cheio, que pague. As pessoas reclamam muito, mas ninguém põe um centavo no Palmeiras", explicou Leila em entrevista à ESPN.

O que aconteceu?

Avião de Leila foi entregue. A Embraer entregou hoje, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, o avião que Leila Pereira comprou para facilitar a logística do Palmeiras quando o time atuar fora de casa.

Relacionadas

Leila diz que Palmeiras busca reforços no mercado, mas não descarta saídas

Abel é suspenso por 1 jogo por tomar celular de jornalista; cabe recurso

Leila comemora entrega de avião para o Palmeiras: 'Primeiro clube a ter um'

A nova aquisição de Leila tem alcance de 2.850 milhas náuticas (5.278 km), permitindo voos sem escalas para todos os destinos da América do Sul a partir de São Paulo. Assim, o Alviverde não ficará dependente da malha aérea das companhias nas rodadas do Brasileirão, da Libertadores e para outros compromissos no segundo semestre.

O investimento foi feito totalmente pela presidente do clube, com registro realizado pela Placar Linhas Aéreas, que é uma das empresas de propriedade dela e de seu marido, José Roberto Lamacchia.

Em entrevista em fevereiro a Danilo Lavieri, colunista do UOL, Leila prometeu que seria feita sempre uma licitação para mostrar ao Conselho que usar o avião de sua empresa é mais vantajoso do que contratar uma outra concorrente que também presta o mesmo serviço.