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Luis Castro diz que decisão sobre futuro no Botafogo será tomada amanhã

Luis Castro, durante o empate do Botafogo contra o Magallanes - Jorge Rodrigues/AGIF
Luis Castro, durante o empate do Botafogo contra o Magallanes Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

29/06/2023 23h57

O técnico Luís Castro desconversou sobre uma possível saída para o Al-Nassr, da Arábia Saudita. O treinador afirmou que só vai tomar a decisão a partir de amanhã (30).

O que aconteceu

O técnico alvinegro foi questionado sobre o assunto após o empate com o Magallanes, pela Copa Sul-Americana.

O português indicou que a proposta chegou ontem (28), e lembrou que hoje o Alvinegro teria jogo.

Ele falou que teve uma reunião com John Textor, dono da SAF, recentemente, onde foi falado sobre a possibilidade de surgir uma proposta árabe, e citou que aguarda uma conversa com seu agente e seu advogado.

"Na terça-feira passada tive reunião com Textor, em que falamos sobre o momento do clube, vitória que tínhamos alcançado em São Paulo, contra o Palmeiras, próxima janela, e falamos do interesse que podia haver do Al Nassr. Foi comunicado que não havia proposta oficial, na altura, e seguimos de voltar a ter uma conversa após uma reunião entre meu agente e meu advogado, se houvesse essa proposta", disse.

"Essa reunião vai ser amanhã. Portanto, se for tomar a decisão após reunião do agente, advogado e clube. A partir daí, digo. Acho que não é de bom tom aceitar algo sem haver reinado entre as partes. É o que posso dizer no momento", completou.

Outras aspas

Interromper projeto. "Quando fui contactado pelo Botafogo, através do John Textor, foi um mês antes de sair do Duhail e, mesmo já acordado com o Duhail, ficou acordado que eu sairia depois da final da Copa. Minha vinda para cá foi para reorganizar o clube, para formarmos um elenco competitivo, lutar por algo maior do que estávamos fazendo, era um clube que estava vindo da Série B, com vários problemas. Todos foram muito importantes, não fui só eu importante".

Família Botafogo. "O conceito família não depende só de uma pessoa. O pai pode sair para trabalhar. Quando se ama, amam todos. Não é preciso estar junto para se gostar. Se eu tomar a decisão após a decisão de amanhã e partir, sei que a família estará instalada. Sei que há um elenco aqui pronto para todas as batalhas que há na frente. O que mais interessa é o perfil das pessoas que se contratam. Isso já existia há dois, três meses atrás... Não sou só agora importante porque estamos em primeiro, nós já éramos importantes, mesmo quando alguns elementos dessa família eram agredidos em campo".

Sair sozinho de campo. "Não queria sair xingando acompanhado pelos meus jogadores. Queria sair sozinho. Meus jogadores não estão acompanhados dos meus processos. Há vários tipos de líder, mas para mim só há um: aquele que valoriza, por isso é que fiquei sozinho. Não quero que eles pensem que é algo para eles quando é para mim. Os meus jogadores nunca devem ser xingados por ninguém. Peço à torcida para nunca xingarem".

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