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Palmeiras: Abel exalta time e diz que não teve responsabilidade em goleada

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras - Alexandre Schneider/Getty Images
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

Do UOL, em São Paulo (SP)

30/06/2023 00h18

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, afirmou que não teve nenhuma responsabilidade na goleada por 4 a 0 contra o Bolívar, pela Copa Libertadores, que confirmou a melhor campanha geral na fase de grupos da competição.

Veja alguns trechos da coletiva de Abel Ferreira

Goleada por 4 a 0: "Meus jogadores sozinhos encontraram o caminho do gol, o técnico tem responsabilidade zero. É o que eu mais admiro nesse grupo. A noite foi magnífica e bem jogada. Foi um 4 a 0 com nota artística".

Falta de eficácia nos últimos jogos: "O que eu mais gosto dessa equipe é o caráter, os homens que eu tenho na frente. São os mesmos que perderam. Infelizmente, não fomos tão eficazes. Se fôssemos eficazes hoje, teríamos feito 8 e não 4. Infelizmente, só conseguimos fazer 4. É um orgulho muito grande treinar esses jogadores".

Conversa após as derrotas: "Eu fiz uma reunião com eles [após as derrotas]. Pedi eficácia, calma e confiança. O processo está lá. E dei um dia de folga. Pedi para ficarem em casa, desfrutarem da família e não ler a mídia. Leiam um pouco a entrevista do Willian, do Corinthians. Na primeira oportunidade, saiu. O futebol brasileiro não quer bons jogadores? Na primeira oportunidade, saiu. E por que saiu? É uma reflexão a se fazer. Pedi aos jogadores para tapar os olhos, ouvidos e bocas. Fazer o que somos bons: treinar bem e nos preparar".

O Palmeiras incomoda: "Já disse várias vezes que não vamos ganhar sempre... Sabemos que tem muita gente torcendo contra e que não gosta de um clube que é exemplo em tudo. Finanças, apostas em jovens, equipe equilibrada e valorizada. Equipe que ganha títulos e dinheiro. Pode incomodar muita gente e incomoda".

Papo com jogadores após duas derrotas seguidas: "Há uma coisa que eu peço aos jogadores. Neste momento [de derrotas] não dar ouvido ao que a imprensa diz. É fundamental para o grupo. Se blindar, só isso. Sabemos de onde viemos, o que custou chegar até aqui. Meus jogadores têm que ter calma. Aqui é 8 ou 80. Tem jornalistas e comentaristas extraordinários, mas tem os rasos. É fundamental, nestes momentos, olhar para dentro. Ter calma e confiança".

Cobrança no futebol brasileiro: "No Brasil, parece que só não anda em crise o primeiro classificado do Brasileirão. Bom para que os jogadores aprendam a lidar com informação. Lidar com a crítica verdadeira e a crítica rasa. A quem eu não peço conselhos, eu não posso dar ouvidos. Fico feliz dos jogadores entenderem isso".

Substituto de Zé Rafael: "Sabemos as limitações que temos em determinados contextos. O importante é que cada guerreiro que cai, outro se levanta. No ano passado, Scarpa... Ai ai ai. E agora, sem o Scarpa? Arranjamos soluções. Quando o Veiga se lesionou, ai ai. Finalizamos sem o Veiga. Minha função é olhar para dentro e dar confiança para os jogadores".

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