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Renato explica Suárez titular e diz que Grêmio busca 2 reforços no mercado

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/07/2023 21h56

O técnico Renato Gaúcho falou em entrevista coletiva após a vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o Bahia hoje (1ª), pela 13ª rodada do Brasileirão, na Fonte Nova.

Suárez em campo? "Ele pediu para jogar, falou para ficar 45, 60 minutos."

Grêmio busca reforços na jenela? "Existem poucos jogadores à disposição e custam muito dinheiro. Estamos atentos ao mercado e vamos fazer o possível e o impossível para trazer de um a dois reforços."

Demissão de Paulo Caleffi. "É uma decisão do presidente. Hierarquia é o que mais respeito no clube". "Ninguém é perfeito. É alguém que o futebol precisa."

Isso afetou o elenco? "É lógico que eu fiquei bastante triste, mas a resposta foi em campo hoje. Eu cuido do grupo, não podemos misturar as coisas."

O que mais Renato disse?

Desempenho: O Grêmio vem jogando bem, não é só hoje. Sempre respeitando o adversário, mas temos a nossa maneira de jogar, que vem dado certo, com dois ou três zagueiros. O Grupo está de parabéns, foi bastante madura, soube se comportar. Tivemos errinhos, lógico, mas são coisas que aconteçam. Temos que corrigir, mostrar... Temos mais uma partida contra o Bahia, mas estou bastante satisfeito com nosso grupo. Sabíamos como eles iríamos jogar, marcamos bem. Não precisa ter um sofrimento tão grande, mas no final conseguimos os três pontos e seguimos na vice-liderança.

Não poupar os titulares: No momento em que se disputam duas competições as coisas se tornam mais fáceis. Com três é mais difícil. O grupo descansou bem, estamos tendo todos os cuidados com ele. Agradeço a diretoria pelo voo fretado, que faz muita diferença. O grupo vem se dedicando e com essas 'mordomias' que vem sendo dadas, não preciso poupar os jogadores. Tenho o sonho de ganhar o Brasileiro e o Grêmio está sim brigando pelas primeiras posições. Teremos um compromisso difícil na terça, mas pensei que se o Bahia veio completo para hoje, vai ter desgaste dos dois lados na terça.

Suárez em campo: Matei no peito, foi comigo mesmo. Ele foi o único que conversei, pois venho isso fazendo isso sempre com ele. Ele pediu para jogar, falou para entrar 45, 60 minutos. Vamos conversando como a gente sempre fez. Treinei 2, 3 escalações como venho fazendo. Se a gente teve desgaste, o Bahia também teve. Se o Bahia viesse com um time hoje e outro na terça aí. Volto a falar do voo fretado, estamos tendo todo cuidado com alimentação, sono, preparação física. É um trabalho de conjunto, de todos departamentos, que vem fazendo com que o Grêmio conquiste essas vitórias.

Dá para chegar nas 2 competições? Se algum jogador vier falar que está bastante desgastado a gente dá uma segurada, é bom senso. A gente vai levando até onde dá. Sempre confiei e vou confiar no meu grupo, independente da posição.

Reforços: Sempre troco ideia com a diretoria e vamos aguardar. As coisas são difíceis. Existem poucos jogadores à disposição e os que estão custam muito dinheiro, já sabia disso. Estamos atentos ao mercado e vamos o possível e o impossível para trazer de um a dois reforços. Vamos ver se essas conversas avançam nas próximas semanas para que a gente fortaleça o nosso grupo.

Demissão de demite Paulo Caleffi: Boa pergunta. Converso bastante, mas isso é uma decisão do presidente. Hierarquia é o que mais respeito no clube. Todo mundo erra. O Paulo foi um cara bacana, grande profissional, inteligente e que ajudou a montar esse grupo. Não vou entrar no mérito do desvio, cada um tem a sua consciência. Ninguém é perfeito. Saiu, minha amizade com ele vai permanecer. Quando fui discutir meu contrato ele pediu para eu participar bastante. Minhas palavras jamais vão mudar quanto a ele. É mais um amigo no futebol. Lá na frente, pode ter certeza, que se voltar para o futebol, estará mais maduro. É alguém que o futebol precisa. Presidente me ligou antes, avisou da decisão e disse que a decisão era dele. Não quis saber dos motivos, até porque jamais tentaria passar por cima de uma decisão dele.

Quais seriam os problemas do clube? Foi uma decisão do presidente, algo que não se debate, não se discute. Ele sabe o que está fazendo. Não estou dizendo que está certo ou errado. É lógico que eu fiquei bastante triste, mas a resposta foi em campo hoje. Eu cuido do grupo, não podemos misturar as coisas. A gente tem que se preocupar com o futebol. O Grupo continua fazendo o que vem fazendo há bastante tempo. Quanto a vestiário, campo, não se preocupe que cuido - e muito bem - disso.

Variações táticas: Quando fecham os portões do treino, apesar de muita gente falar que o Renato não preocupa com tática... Ela tem sido importante, eu acredito. Fecho para que a gente treine da maneira como vamos jogar. Estou satisfeito da maneira como o grupo vem jogando. A equipe está se juntando, estamos fazendo triangulações, tendo a posse de bola. As situações mais claras de gols foram nossas. O importante é estar criando e treinado para isso, independente do esquema

Copa do Brasil: Não tenho dúvidas na minha cabeça da forma que vamos jogar. Ainda vamos conversar com o departamento médico, mas venho acompanhando todos nossos adversários. Avisei ao grupo que vencer hoje era importante, pois poderia colocar uma pressão maior no Bahia para o próximo jogo. Dependendo dos resultados, pode até entrar na zona do rebaixamento. Era importante para a pressão. Eles têm um grande time e dificultaram bastante para o Grêmio hoje, mas o Grêmio também dificultou bastante para eles hoje. A partir de amanhã começo a conversar sobre o grupo sobre terça, que é um jogo de 180 minutos.

Entrada do Cuiabano: Com o Franco a gente ganha na posse, com o Cuiababo a gente na força, na ajuda. Ele tem a força de chegar na área. Coloquei depois que o Bahia mudou o lateral e ele teve força. Teve o gol anulado... Nos ajuda bastante, tanto na marcação, como na força para chegar ao ataque. É importante ter esses jogadores para poder mudar taticamente a equipe quando quiser. Consegui achar essa posição, até por estarmos com falta desse jogador de velocidade. Ferreira voltou hoje, mas precisa tomar cuidado até pelo tempo que ficou parado. Foi determinante, pois vez a jogada que o Gustavo fez o gol da vitíoria.

6 vitórias em 7 jogos: é continuar trabalhando. Não terminou nem o primeiro turno, ainda tem muita coisa pela frente. Lá trás via muita gente que achava que o Grêmio ia brigar pelo rebaixamento. O que me move é a vontade de ser campeão, independente da competição disputa. Meu desejo e o de todos no clube é o de buscar títulos. É cedo para falar isso, mas todos querem isso. Não podemos nos separar do pelotão da frente. Vamos tentar passar, até pq o desejo do Bahia é o mesmo.

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