Luan diz que mortes de amigos e lesões o prejudicaram no Corinthians
Afastado do Corinthians, o meia-atacante Luan afirmou que a morte de dois amigos prejudicaram sua sequência na equipe paulista. Em participação no podcast "Denilson Show", ele também citou que o psicológico abalado acabou gerando diferentes lesões.
Psicológico abalado. "Foram uma série de fatores [que atrapalharam]. Uma parada que mexeu comigo foi a perda do meu irmão, isso mexeu muito com a minha cabeça. Ele era meu parceiro desde os quatro anos de idade. Desde quando meu pai morreu, a gente fazia tudo junto. Não era meu irmão de sangue, mas vivia dentro de casa."
Relação com amigos. "Foi em dezembro de 2020. No meio do ano, perdi um parceiro, meu melhor amigo, e em dezembro meu irmão. Isso foi um choque porque, desde os quatro anos, a gente fazia tudo junto. Quando comecei a jogar bola, a gente 'se separou', ele se envolveu em umas paradas e foi preso. Ele foi ver um jogo meu depois de oito anos, já em 2019, quando eu estava para vir para o Corinthians. Isso marcou muito para mim. Começou a juntar isso... foi f*."
Do mental para o físico. "Tive lesões, mas pouca gente sabe. Se perguntar lá [no Corinthians], todo mundo vai saber: eu não conseguia andar. [O emocional] acarretou outras situações. Foram paradas que não eram só musculares, foi bem complicado, eu não conseguia andar. Fui buscar ajuda [psicológica] e isso me ajudou bastante na recuperação primeiro como pessoa. Era meu primeiro objetivo e consegui me recuperar. Agora, se estou com a cabeça aqui, nada vai tirar o foco."
A situação de Luan
O último jogo do meia-atacante foi em novembro do ano passado, quando atuava emprestado pelo Santos. Pela equipe do litoral, foram 11 partidas, apenas um gol marcado e alternância entre titularidade e reserva.
Desde que voltou ao Corinthians, Luan não foi utilizado pelos quatro treinadores que já assumiram a equipe: Fernando Lázaro, Cuca, Danilo e Luxemburgo.
A situação é ainda mais crítica porque o atleta, hoje com 30 anos, está afastado e não treina com o restante do elenco. O ex-Grêmio tem contrato até o fim do ano e não recebeu qualquer proposta vista como boa para o clube. Ele ganha R$ 800 mil mensais.
Nos últimos dias, o presidente Duílio Monteiro Alves abordou o cenário vivido pelo ex-camisa 7. O dirigente explicou o motivo de o Corinthians não rescindir o contrato do jogador.
Infelizmente, é a legislação. Um atleta de futebol faz um contrato com um clube e, se você quiser tirar ele, tem que pagar o contrato inteiro. Então, não seria inteligente da nossa parte [romper com o Luan], apesar de termos vontade, porque me incomoda demais essa situação. A gente está preso a esse contrato até o fim de ano. Você precisa ter o dinheiro para pagar, como que pago um contrato inteiro à vista?" Duílio Monteiro Alves ao "Donos da Bola"
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