Presidente do Barça diz que Messi escolheu jogar nos EUA por menos pressão
O Presidente do Barcelona, Joan Laporta, disse que Messi escolheu jogar nos EUA por menos pressão.
O que aconteceu
Laporta falou sobre a tentativa frustrada do clube catalão em repatriar Messi após sua passagem pelo Paris Saint Germain.
"Tínhamos um acordo com a LaLiga de que dedicaríamos parte dos recursos que temos a Messi. Dentro do plano de viabilidade foi contemplado. Nós o comunicamos a Jorge Messi. Ele me disse que Leo teve um ano muito difícil em Paris e que queria menos pressão. Com a nossa opção, ele continuaria a ter pressão e eu compreendi a sua decisão", disse em entrevista para o programa espanhol ''La Vanguardia'.
O presidente acrescentou também a dívida com o craque argentino é referente ao diferimento da massa salarial que foi acordada com a diretoria anterior. Essa situação gerou ao clube pagamentos pendentes que terminam em 2025. "Ele é pago religiosamente", reforça.
Messi expõe seu lado
Infelicidade
"Foram dois anos em que não fui feliz [no PSG]. Não desfrutava, e isso afetou minha vida familiar. Perdi muito a vida dos meus filhos na escola. Em Barcelona, eu os buscava, aqui fiz menos vezes do que desejava e estive presente em menos atividades com eles", disse Messi em entrevista conjunta ao Sport e ao Mundo Deportivo no ínicio de junho.
Por que o Inter Miami?
"A decisão também passa por aí: de me reencontrar, entre aspas, com minha família, com meus filhos e curtir o dia a dia. Tive a sorte de conseguir tudo no futebol, e agora vai um pouco além do esporte — que também me interessa —-, que é a família."
Sonho de volta ao Barça interrompido
"Queria muito, estava muito ansioso para poder voltar, mas depois de ter passado pelo que vivi e pela outra saída que tive, não queria ficar na mesma situação de novo: esperando para ver o que ia acontecer e ver meu futuro ir embora na mão de outros."
Questão financeira
"A verdade é que a parte econômica nunca foi um problema ou obstáculo para mim. Nós [seu estafe e o Barcelona] nem chegamos a falar sobre o contrato agora. Uma conversa foi descartada, mas nunca uma proposta escrita ou assinada porque ainda não havia nada, e não sabíamos se seria possível ou não. Havia a intenção, mas não podíamos adiantar nada, nem falávamos formalmente sobre dinheiro. Se fosse uma questão de dinheiro, eu teria ido para a Arábia ou outro lugar."
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