Amigos de Luan dizem em BO que um dos agressores estava armado: 'vou matar'
Dois amigos de Luan, meia do Corinthians, registraram Boletim de Ocorrência sobre a agressão sofrida por eles e pelo jogador, na madrugada de segunda para terça-feira, em um motel na Zona Oeste de São Paulo. O UOL teve acesso ao documento, registrado pela Polícia Civil.
O que aconteceu
Os amigos — que estavam no local, onde acontecia uma festa — contaram que ouviram uma pancada na porta e, na sequência, sete pessoas entraram no quarto e ameaçaram o meio-campista: "vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões".
Segundo eles, um dos torcedores portava uma arma de fogo e a apontou na direção dos presentes na festa.
As testemunhas explicaram que o grupo desceu para o estacionamento em busca de ajuda, mas se depararam com mais torcedores, que xingavam e ameaçavam a Luan.
Eles disseram ainda que ouviram fogos de artifícios do lado de fora do local. Neste momento, o grupo de torcedores deixou o motel.
Os amigos contaram que questionaram a administração do motel sobre a invasão, que disse ter sido abordada por indivíduos armados. O grupo de torcedores pediu informações sobre o quarto em que o jogador estava.
Uma das meninas presentes na festa teria passado a informação a um motorista de aplicativo. Este teria repassado para demais pessoas, até chegar a membros da Gaviões da Fiel.
A agressão a Luan
Luan estava em um motel na zona oeste de São Paulo, com alguns amigos e acompanhado de mulheres, quando torcedores do Corinthians invadiram o local.
O jogador do Corinthians teria sido agredido e retirado do local à força. Os ferimentos não foram graves. Ele foi cobrado pelos torcedores para rescindir o contrato imediatamente.
O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte, disse ao UOL que pediu as imagens do motel para confirmar a presença de Luan. O presidente Duilio Monteiro Alves pediu ajuda para a investigação.
O UOL confirmou que viaturas estiveram no motel na madrugada de segunda para terça-feira,
Luan postou uma foto com uma bermuda ensanguentada horas depois da divulgação do caso. 'Não é só futebol', escreveu o jogador.
O jogador não deve prestar queixa. Ele está assustado e não quer piorar a situação.
O delegado Daniel José Orsomarzo, representante da Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte (DRADE DOPE), alegou ontem já ter identificado os agressores do meia Luan.
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