Santos: Falcão diz que perdeu reforço devido tumulto que interditou a Vila

Coordenador de futebol do Santos, Paulo Roberto Falcão afirmou que perdeu um reforço para o clube após o episódio das bombas na Vila Belmiro.

O que aconteceu

Falcão disse em entrevista ao "ge" que estava "tudo encaminhado" com um reforço, mas o jogador desistiu de jogar no Santos após o tumulto. A Vila Belmiro foi interditada, e o Santos foi punido pelo STJD com oito jogos com portões fechados.

Falcão falou sobre o episódio e condenou a violência dos protestos. Segundo ele, porém, a torcida do Santos tem razão em estar descontente com o momento do time, que acumula maus resultados na temporada.

O dirigente também confirmou que Soteldo não jogará mais pelo Santos: "Não vai ficar, isso já está definido". O atacante será colocado no mercado pelo Peixe.

Falcão afirmou que o Santos vai se reforçar na atual janela de transferências, mas também precisa enxugar o elenco. O técnico Paulo Turra trabalha hoje com mais de 30 jogadores e quer reduzir a equipe, que só disputa o Campeonato Brasileiro no segundo semestre.

O que disse Falcão

Quando cheguei, no Paulista, eu conversei com 28 jogadores. Só que tem uns que não quiseram vir, outros o salário era muito alto. Nós fomos nos adequando, que é o que estamos fazendo agora. O presidente tem feito um esforço forte neste sentido. Nós sabemos do que nós precisamos. Mas, de repente, por exemplo, tinha um jogador que estava tudo encaminhado e ele mudou de ideia. Ele usou uma coisa, não sei se é real, de imagem do jogo, da bomba. Eles usam isso. Mas eu digo que não é só no Santos. Você não pode mais jogar no Brasil porque tem um monte de time que acontece isso. A gente partiu para outro." Falcão, em entrevista ao ge

Eu falo especificamente da torcida do Santos. Ela tem razão. Como vai querer que uma torcida não sofra, não critique, não xingue um time que em três situações foi mal? Eu disse a eles quando estiveram aqui. Eu também fui torcedor. Eu sei o que o torcedor quer. É claro que a violência, não. Agressividade, não. Não tem nenhum resultado de campo que justifique a violência em alguém. Mas claro que tem razão. O time não está ganhando, não joga bem. É evidente. Se pudesse, eu subia (na arquibancada) e ia vaiar junto. É um direito que se não pode tirar do torcedor." Falcão, em entrevista ao ge