'Justiça, sim. Ódio, não', pede avô de palmeirense morta

Avô de Gabriella Anelli, torcedora do Palmeiras que morreu hoje (10), Luiz Henrique Nery falou sobre a perda da neta e criticou a violência no futebol.

Gabriella foi operada e estava em coma induzido: "A minha família me poupou da notícia, por conta da minha idade. Só me avisaram no domingo de manhã. Ela já tinha sido operada, estava em coma induzido. A gente ficou muito triste, correu para o hospital e ficamos lá. Ontem à noite, os médicos liberaram a entrada, entrei com o meu genro e ele começou a conversar com ela. Parece que ela estava ouvindo a voz dele, porque a oxigenação dela aumentou imediatamente. Isso deixou a gente muito animado".

Violência no futebol: "É muito triste, um evento de futebol, onde é para se divertir, acontecer um negócio tão trágico como esse. [...] Justiça, sim. Ódio, não. Espero que todos possam orar pela família. Eu peço que para as torcidas organizadas: Vão se divertir! Agora, violência? Pelo amor de Deus! Mais violência para quê?".

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Como está a família: "A família está muito triste, chorando muito. Deus nos consola, mas a tristeza é muito grande. É uma perda muito grande. Uma jovem de 23 anos, que tinha uma vida pela frente. não tenho palavras para descrever. Estamos tentando consolar os pais. Estamos tentando consolar os pais".

Gabriella tinha problemas de saúde: "A Gabriella teve problemas desde pequena. Teve que fazer cirurgia de coração quando jovem. Teve problema de pulmão também. Essa menina foi uma guerreira".