Duilio descarta SAF no Corinthians: 'torcedor não gostaria'
Duilio Monteiro Alves falou sobre as possibilidades do Corinthians vir a se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
O que aconteceu
O presidente do Corinthians afirmou que o clube tem diversas procuras de fundos de investimentos para se tornar uma SAF.
Entretanto, Duilio diz entender que 'esse não é o caminho' para o Corinthians. Ele também disse que o Timão é o 'time do povo'.
Apesar de admitir propostas de fundos da Arábia Saudita, do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos, Duilio não descarta negociar um modelo de participação, que não uma venda do clube, com estes interessados.
O mandatário também admitiu a possibilidade da participação de torcedores na Neo Química Arena como acionistas.
As declarações foram dadas ao programa "CNN Esportes S/A".
O que ele disse?
Possibilidade de SAF: "O Corinthians tem procuras diárias dos maiores fundos de investimento do mundo, mas não é o caminho, não entendo que seja o caminho. O Corinthians é o time do povo, um time de massa, do seu torcedor, mas não precisa. O trabalho que vem sendo feito é bem profissional, todos os departamentos do clube têm profissionais de qualidade e não precisa ter uma SAF para que o clube se organize [...] Não acho que o corintiano gostaria disso, o Conselho e os sócios não."
Trabalho feito: "O exemplo está aí, sendo feito, a gente trouxe um aumento de receita de R$ 300 milhões em dois anos. A responsabilidade financeira também com um lucro operacional. Acho que existe esse caminho de o clube ser uma empresa, organizado, administrado como uma empresa e não ser uma SAF."
Quem procurou: "Números eu nem sentei muito para ouvir, mas posso dizer que vieram de pessoas importantes, de países do mundo árabe, representantes de famílias donas desses países... Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes, sempre existe uma procura por meio de representantes."
Alternativas de negócio: "Buscamos alternativas de fazer negócio com esses fundos, mas que não seja transformar o clube em SAF. Tentamos achar alguns modelos que não seja uma SAF, mas que o Corinthians possa receber esses recursos."
Torcedores como acionistas: "Sim. Acho que essa é a única forma em que podemos pensar em transformar [o clube] em empresa, mas acho que ainda depende de estudos. A Neo Química Arena é um fundo imobiliário hoje e a gente busca formas de pagar diferentes do acordo que temos com a Caixa, pode ser também uma forma de colocar ações dela para que o torcedor participe como proprietário de uma fração, de cotas."
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