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Vasco vê desempenho em São Januário ruir em meio à crise no Brasileiro

Alexandre Araújo

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

10/07/2023 04h00

Em crise que se agrava a cada rodada, o Vasco vê o desempenho em São Januário como um amplificador da má fase no Brasileiro.

O que aconteceu

O time cruz-maltino perdeu todos os jogos em casa na atual edição do Brasileiro, contra Bahia, Santos, Goiás e Cruzeiro.

O Vasco tem quatro pontos como mandante: a vitória sobre o Cuiabá no estádio da Portuguesa-RJ e o empate com o Palmeiras no Maracanã.

A última vez que a equipe balançou a rede em São Januário foi no triunfo por 2 a 0 sobre o Bangu, em 9 de março, pelo Carioca — Gabriel Pec e Pedro Raul marcaram.

No Brasileiro, o desempenho como mandante é de 22,22%, de acordo com dados do departamento de matemática da UFMG.

Em entrevista coletiva concedida no fim de maio, o diretor esportivo Paulo Bracks havia salientado a importância dos jogos em casa.

À época, citou as derrotas para Bahia e Santos como duelos que o Vasco "deveria ter vencido".

"A gente entende que a nossa colocação deveria ser acima do que está hoje, com pontuação melhor. Cito dois jogos que deveríamos ter vencido que são os jogos em São Januário, que é nossa casa", disse.

" A casa do Vasco é São Januário, e a gente vai voltar a ganhar lá dentro, porque os últimos jogos foram ruins em termos de resultado, se a gente tivesse feito o que era planejado que era vencer. Isso eu posso dizer, que planejamos vitória nesses jogos porque o mando era nosso, a casa era nossa", completou, em outro momento.

De lá para cá, a situação no Brasileiro piorou e São Januário foi palco do jogo que decretou a demissão de Barbieri, e também cenário de confusão.

A derrota para o Goiás foi o fim da linha para o treinador. Após o apito final, uma confusão generalizada gerou punição do STJD. Por este motivo, o jogo com o Cruzeiro foi sem público.

Anteriormente, o Vasco já havia sido eliminado pelo ABC, na segunda fase da Copa do Brasil, em casa, em disputa de pênaltis.

Críticas à manutenção

A 777, na figura do CEO Luiz Mello, tem sido alvo de críticas pelo atual estado em que se encontra São Januário.

O histórico estádio tem diversos problemas, mas sem que a diretoria aponte soluções.

São Januário permanece com o clube associativo, mas a 777 tem de alugá-lo e é responsável pela manutenção.

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