Sampaoli não poupa 'queridinhos' e Vidal é o segundo a dar adeus ao Fla
O técnico Sampaoli chegou ao Flamengo com alguns velhos conhecidos no elenco e os considerou homens de confiança no início do trabalho, mas a trajetória imaginada não se cumpriu. Após Marinho, Vidal é mais um desta prateleira a se despedir da Gávea.
O que aconteceu
Vidal já havia trabalhado com Sampaoli na seleção do Chile, enquanto Marinho teve grande destaque no Santos com o treinador.
Os dois tiveram as suas saídas decretadas em meio a polêmicas, e sem mais espaço no elenco rubro-negro.
Pulgar, que também trabalhou com Sampaoli no Chile, e Gerson, no Olympique de Marselha, fizeram o caminho contrário.
O adeus de Vidal
O volante chileno acertou com o Athletico-PR ontem (10) e vai chegar com contrato até dezembro.
Ele estava sem espaço no elenco rubro-negro e não iria renovar seu contrato, com validade até o fim do ano.
A passagem pelo Fla durou um ano, e foi da alta expectativa e carinho da torcida às polêmicas.
O acerto aconteceu após longa paquera, mas o rendimento não foi o esperado. Neste período, houve insatisfação com a reserva, "flerte" com o Colo-Colo e protesto no banco.
"A respeito do Arturo (Vidal), tenho uma relação muito boa desde sempre. Agradecerei a ele durante toda minha vida pelo que ele gerou ao seu país e a mim", disse Sampaoli, em coletiva na apresentação.
O volante foi titular na estreia de Sampaoli, contra o Ñublense, pela Libertadores. De lá para cá, porém, entrou na reta final dos duelos com o Vasco e Racing.
O adeus de Marinho
Marinho foi anunciado pelo Fortaleza no último dia 20 — após os cearenses vencerem o São Paulo no mercado da bola. O contrato vai até 31 de dezembro de 2025.
À época do adeus, o atacante havia sido reintegrado ao elenco, mas avisado pela comissão técnica que não seria utilizado.
O afastamento se deu após um ato de indisciplina. O treinador, inclusive, se sentiu decepcionado após a "rebeldia" do jogador.
O treinador avaliava que Marinho tinha tido um dos melhores momentos na carreira justamente sob seu comando no Santos, em 2019, e buscava repetir a parceria.
O atacante também foi titular na estreia de Sampaoli, contra o Ñublense, e foi o autor das duas assistências para os gols de Pedro.
A nova fase na Gávea, porém, não engrenou, e o destino de Marinho acabou sendo longe do clube.
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