Bebidas alcoólicas, inclusive em garrafas de vidro, foram comercializadas nas ruas próximas ao Allianz Parque sem maiores problemas antes do jogo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil — desrespeitando uma proibição da subprefeitura da Lapa após a morte de uma palmeirense por um estilhaço de uma garrafa de vidro.
O que aconteceu
Fiscalização se limitou ao cerco do Allianz Parque. Tradicionalmente em jogos do Palmeiras existe um cerco para impedir a entrada de torcedores sem ingressos em dias de jogos — apenas moradores da região têm livre acesso.
A GCM e a PM fortaleceram o policiamento nas esquinas onde ficam essas barreiras, mas, poucos metros antes delas, ambulantes faziam suas vendas de bebidas alcoólicas.
A reportagem do UOL presenciou um guarda "espantando" ambulantes que estavam próximos às barreiras. No entanto, os comerciantes se distanciavam poucos passos e continuavam vendendo tranquilamente.
O UOL encontrou apenas um estabelecimento que seguiu as regras da subprefeitura, o Bar Café Cabral — que fica justamente na Rua Padre Antônio Tomás, onde Gabriella Anelli foi atingida.
O dono do estabelecimento contou que fiscais fizeram uma visita durante o dia e o orientaram a não vender bebidas alcoólicas no dia de hoje (13). Na esquina da Rua Caraíbas com a Venâncio Aires também foram encontrados muitos ambulantes e bares locais vendendo cerveja.
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