Palmeiras, VAR, Gabigol: o que explica silêncio do Fla após classificação

A decisão da diretoria do Flamengo em não conceder entrevistas após a classificação na Copa do Brasil foi um protesto dirigido à CBF e um reflexo de recentes atitudes da cúpula do Palmeiras.

O que aconteceu

O Rubro-Negro decidiu que nem jogadores e nem o técnico Jorge Sampaoli falariam após a vitória sobre o Athletico-PR em protesto "pelos erros repetidos e absurdos durante a partida".

Os cariocas reclamaram de diversos lances em que viram erros de arbitragem.

O gol de Gabigol anulado após análise do VAR, que indicou impedimento, foi um dos que mais gerou revolta.

Segundo o UOL apurou, o Fla entende que está cumprindo com todos os trâmites em relação às tentativas de contatos com a CBF, inclusive, com reuniões agendadas, mas sem evolução.

Ao mesmo tempo, o clube da Gávea enxerga uma grande pressão do Palmeiras, que, na visão do Rubro-Negro, atropela processos, e não há consequências.

Diante deste cenário, a decisão do Rubro-Negro foi por também não conceder mais entrevistas, assim como o Alviverde decidiu recentemente.

Na última semana, Marcos Braz, vice de Futebol do Flamengo, e Bruno Spindel, diretor da pasta, concederam entrevista coletiva no Ninho do Urubu e abordaram o tema.

Na ocasião, defenderam punição a João Martins, auxiliar do Palmeiras, após a fala de que "o sistema" não quer que o time paulista vença o Brasileiro por dois anos seguidos.

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A declaração do companheiro de Abel Ferreira aconteceu após o empate com o Athletico-PR. A CBF emitiu nota oficial sobre o episódio, à época. Em meio a este cabo de guerra, o Palmeiras optou pela "lei do silêncio" e apenas a presidente Leila Pereira vem concedendo entrevistas.

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