Pressão após queda para o São Paulo testa discurso de reforços do Palmeiras
Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, reafirmou o discurso cauteloso dentro do clube na busca por contratações após a eliminação para o São Paulo. No entanto, a falta de resultados da equipe e o desempenho dentro de campo aumentaram a pressão da arquibancada por reforços — entrando em rota de colisão com o discurso dos dirigentes do Alviverde.
O que aconteceu?
O UOL apurou que o discurso do Palmeiras por contratações segue o mesmo após a eliminação para o São Paulo. O clube acredita que o sucesso dos últimos anos não foi por acaso, e que os processos precisam ser respeitados.
Além disso, a diretoria não tem a intenção de contratar qualquer jogador só para dar satisfações para uma parte da torcida — outros setores do estádio optaram por apoiar a equipe mesmo com as críticas da Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, à diretoria no final da partida.
Tom por reforços é pessimista. Anderson Barros, diretor de futebol do clube, foi quem deu as caras para dar explicações ao torcedor após a eliminação. O dirigente confirmou a busca pela contratação de um camisa 5, mas admitiu dificuldades para encontrar o jogador ideal.
Classificação e jogos
Estamos buscando um camisa 5, um volante, mas com dificuldades para tal, temos a tranquilidade e inteligência para não cometer erros que podem prejudicar Anderson Barros.
Queda de rendimento dos pilares do elenco
O discurso do Palmeiras sempre foi priorizar a espinha dorsal do time, ao invés de reforçar o elenco. O clube aumentou o salário dos jogadores conforme eles conquistaram títulos, e hoje não tem margem para fazer grandes contratações.
Nomes como Gustavo Gómez, Raphael Veiga, Dudu e Rony vivem uma queda de rendimento, mas no banco de reservas não tem concorrentes à altura. Ontem, por exemplo, o Palmeiras terminou o jogo contra o São Paulo com Jhon Jhon e Luis Guilherme em campo para tentar resolver a partida — dois jovens da base que ainda estão amadurecendo no profissional.
A fase do Palmeiras não é boa, tem apenas uma vitória nos últimos sete jogos (com dois empates e quatro derrotas). Caiu na Copa do Brasil, está 12 pontos atrás do líder Botafogo no Campeonato Brasileiro e pode jogar a temporada contra o Atlético-MG, no início de agosto, nas oitavas de final da Libertadores.
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